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Coronavírus contrata o desemprego: é urgente agir!

Coronavírus contrata o desemprego: é urgente agir! [1] PDF Clemente Ganz Lúcio [2] O sistema produtivo está cada vez mais travado em decorrência das quarentenas que exige o tratamento para o coronavírus. Sem trabalhar a economia desacelera, o fluxo de produção para e deixa de gerar riqueza (bens e serviços) e renda (lucros, salários e impostos). Os impactos desse travamento se retroalimentam com a queda no consumo das famílias, das empresas e dos governos. Sem produção de insumos a produção industrial mundialmente integrada entra em colapso. Esse processo se agrava com a crise financeira mundial já em curso antes da pandemia. Na medida que o vírus se espalha em mais da metade dos países, o travamento vai se ampliando, sem data para acabar. O destravamento é complexo e levará tempo. Os impactos sobre os empregos e a renda dos trabalhadores serão severos, além dos riscos sobre a saúde e a vida. Os Estados e governos nacionais e os organismos multilaterais devem, além dos máx

Desemprego diminui, informalidade aumenta e qualidade do emprego piora: um novo normal?

Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1]   A economia brasileira rasteja depois de passar por uma das mais graves crises econômicas da sua história. O país experimenta a mais lenta saída de uma recessão com um crescimento econômico anêmico em torno de 1% ao ano, inclusive em 2019. Contrária ao insistente otimismo dos agentes econômicos e governamentais, que bradam ao final de cada ano frustrado e no início do ano novo, “agora vai!”, a economia patina. Para os trabalhadores a recessão trouxe novamente o desemprego elevado e de longa duração, a precarização ampliada, a informalidade crescente, o torturante desalento, a insegurança laboral e o arrocho salarial. A situação econômica presente favorece a conformação desse quadro como o novo normal. Essa afirmação parece contraditória em relação aos últimos indicadores do mercado de trabalho que indicam o aumento das ocupações e dos salários, o que tem sido comemorado como indicadores alvissareiros a lastrear uma nova onda de “agora vai, mesmo!”. Vam

Pesquisa chega ao fim em SP, após 35 anos

Pesquisa de Emprego e Desemprego do DIEESE e  Seade descobriu o que estava oculto PED inovou nas estatísticas do trabalho Pesquisa chega ao fim em SP, após 35 anos   Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1]             A crise do petróleo da década de 1970 atingiu em cheio a economia brasileira. No início dos anos 1980, o país sofria com o agravamento de vários problemas, entre eles, carestia e desemprego oculto pelo trabalho precário, situações que os “óculos” das estatísticas oficiais, com lentes inadequadas, não conseguiam revelar.             Entre 1981 e 1983, o DIEESE realizou a Pesquisa de Padrão de Vida e Emprego, ocasião em que toda essa realidade dramática do desemprego, informalidade e precarização do trabalho foi revelada. A PPVE mostrou que as características e dinâmicas das ocupações e do emprego eram muito mais complexas do que outros levantamentos conseguiam apontar. O desemprego era expressivamente maior e tomava formas que não eram captadas pelas pesquisa

Desalento: dos trabalhadores e dos empresários

Desalento: dos trabalhadores e dos empresários   Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1] Passados 140 dias do novo governo, nenhuma palavra sobre a grave situação do desemprego e, muito menos, sobre iniciativas para enfrentar o problema. Considerando que membros da equipe governamental acreditam que a terra é plana, que não há mudança climática ou qualquer outro problema ambiental, que violência se enfrenta com armas e balas, talvez também o desemprego seja um contratempo cuja solução seja esperar junto ao pé de uma goiabeira.             A bem da verdade, na área econômica, havia uma bala de prata. Desde a eleição, a reforma da previdência vinha sendo colocada como a chave capaz de abrir a porta para a dinâmica econômica, ressuscitando a capacidade fiscal do Estado para conduzir o país rumo ao crescimento. Os dias passaram e a fé econômica está mudando, pois, a reforma ainda é alardeada como fundamental, mas já não é mais suficiente. Será necessário agora também desonerar o setor