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A negociação coletiva e o desenvolvimento

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  Link Poder 360 Link PDF A negociação coletiva e o desenvolvimento   Clemente Ganz Lúcio [1]   A negociação coletiva é um instrumento central do sistema de relações de trabalho para regular o emprego e os salários, as condições de trabalho, a distribuição da produtividade, o combate às desigualdades, as respostas às mudanças no mundo do trabalho e, não menos importante, contribui para o desenvolvimento econômico e social. A OCDE elaborou um estudo sobre o estado da arte da negociação coletiva [2]  em 36 países, considerando que esse direito fundamental é instituição fundamental do mercado de trabalho para promover o equilíbrio entre a flexibilidade demanda pelo sistema produtivo e as proteções pautadas pelos trabalhadores. O estudo destaca três funções para a negociação coletiva: ·        Função inclusiva: dimensão que trata dos reajustes salariais para preservar o poder de compra; dos aumentos dos salários para incorporar os ganhos de produtividade; dos benefícios associados ao trans

Por uma nova regulação das relações de trabalho (SOS Brasil Soberano)

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REVELAÇÕES DE UM JANTAR MACABRO

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  Link para Agência Sindical O jantar macabro reuniu “o mercado”, esse sujeito oculto e indeterminado que circula pela mídia expressando opiniões decisivas e conclusivas em relação à política econômica e monetária No início de abril, quando o País ultrapassava a trágica média de três mil mortes diárias decorrentes da Covid-19, para o que contribuíram decisivamente o negacionismo e a intencional descoordenação do governo federal ante a crise sanitária, o presidente Bolsonaro foi recebido em jantar que reuniu alguns dos ricaços brasileiros. O jantar macabro aconteceu na cidade de São Paulo, onde governos subnacionais tentam implementar medidas de isolamento social pra controlar a propagação do vírus (medida que Bolsonaro combate), que produz as vacinas (aquelas às quais o Presidente insistentemente se opôs) que hoje imunizam cerca de 80% dos vacinados. Como homenagem, e exemplo, não faltaram impropérios contra o governador de SP e demonstrações de descumprimentos de todos os protocolos d

desmonte do Estado e das Políticas Públicas

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Reforma Trabalhista: as mudanças nas ocupações e negociação coletiva

Reforma Trabalhista: as mudanças nas ocupações e negociação coletiva Trabalhador fica fragilizado Patrões põem normas na mesa LINK PDF Clemente Ganz Lúcio Os impactos da Reforma Trabalhista, a maior já realizada no sistema de relações de trabalho do país, só serão percebidos, de fato, ao longo do tempo. Isso acontecerá à medida que: o mercado de trabalho promover, por meio da rotatividade, a demissão de trabalhadores contratados nas “velhas” regras e a admissão de outros, seguindo as novas; houver migração de parte do enorme contingente de trabalhadores sem registro em carteira e autônomos para as modalidades de contratação criadas pela nova lei; a renovação anual e continuada das convenções e dos acordos coletivos de trabalho rebaixar direitos adquiridos e consagrados por diversas categorias profissionais nas negociações com os patrões. Os efeitos serão observados, portanto, no processo de reconfiguração do mercado de trabalho e das negociações coletivas, que, no longo

O futuro depende de que?

O futuro depende de que? Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1] “Sopram ventos malignos no planeta azul.” Manuel Castells, in “Ruptura” O que se conhece como emprego, ocupação, direitos sociais e trabalhistas e Estado está mudando e se transformará radicalmente nos próximos anos. O que virá é completamente desconhecido. Organizada a partir do mundo do trabalho, a luta por direitos, pela liberdade, democracia, igualdade e justiça terá que ser reinventada. Crianças e jovens de hoje serão os construtores do novo mundo, por meio do trabalho. Somente eles, que participarão desta construção, poderão achar as respostas para problemas, desafios, conflitos e contradições que surgirão, e serão inéditos. Para esse mundo que romperá com as atuais referências, será necessário criar adequadas formas de organização, de mobilização e de luta. A luta social e sindical terá que ser profundamente modificada. E quais serão essas mudanças todas? A organização do sistema produtivo capitalista

Revista FISENGE - entrevista Clemente (engenharia e desenvolvimento)

FISENGE Revista (entrevista Clemente Lucio)

Centrais lançam documento unitário com propostas para o desenvolvimento

Centrais lançam documento unitário com propostas para o desenvolvimento Projeto aposta em diálogo Emprego e direitos são temas centrais Clemente Ganz Lúcio [1] O desemprego atinge mais de 13 milhões de pessoas, o desalento cresce entre os trabalhadores e ¼ da mão de obra é subutilizada, mal aproveitada em ocupações parciais, informais e com remunerações baixas. A economia tem dificuldade para sair da recessão e anda de lado, sem dinamismo. As estimativas de crescimento do PIB para 2018 são continuadamente revisadas para baixo. O governo vende as empresas públicas e as reservas naturais; e as multinacionais compram tudo, inclusive as companhias privadas brasileiras. Nesse quadro, as eleições de outubro carregam, para muitos, a expectativa de construção de uma saída para reorientar a estratégia de desenvolvimento, fortalecendo as instituições e recuperando os fundamentos constitucionais. Por isso, mais uma vez, as Centrais Sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB

Agenda com propostas para gerar movimento e compromissos

Agenda com propostas para gerar movimento e compromissos  Clemente Ganz Lúcio [1] As adversidades econômicas, sociais e políticas se multiplicam no Brasil, gerando um contexto situacional de complexidades e incertezas. É um tempo de perplexidades diante de situações muito ruins, que não param de piorar. Em tempos como esse, os trabalhadores devem lembrar que a história é feita de luta e construção, de resistência e enfrentamento. Nessa longa trajetória de batalhas, as costas foram marcadas pela chibata, a liberdade, restrita pelas grades, a ousadia, silenciada pela morte, e, nos múltiplos caminhos, lutadores dedicaram a vida para adubar o solo fértil da história. Mais uma vez, as Centrais Sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB e Intersindical) ousam, de forma unitária, e se colocam em um movimento de resistência ao desmonte do país, vidando à construção de novas possibilidades de futuro. Por isso, indicam que o caminho é outro e o fazem porque o sentido da exist

A possibilidade da igualdade.

A possibilidade da igualdade. Clemente Ganz L ú cio  [1] A CEPAL [2] acaba de lançar o documento “Pactos para a igualdade: rumo a um futuro sustentável” [3] , último de uma trilogia [4] , no qual aprofunda a ótima análise histórico-estrutural sobre os desafios do desenvolvimento latino-americano e ousa, de maneira corajosa, afirmar a construção política de processos de transformação, por meio de pactos mobilizadores orientados pela igualdade, como horizonte da sustentabilidade econômica, social e ambiental do desenvolvimento. Neste documento de 340 páginas a Cepal sintetiza uma abordagem na qual a igualdade é o horizonte e, ao mesmo tempo, condição permanente de partida. O caminho, como processo, é a transformação estrutural e a arte da política é o instrumento principal. O olhar cuidadoso para a realidade história do continente latino-americano indica inúmeros e graves problemas que compõem um complexo emaranhado de desafios. Na visão da CEPAL, a mudança exige estraté