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Mostrando postagens de agosto, 2018

O futuro do sindicalismo: diretrizes para a reestruturação sindical (5)

O futuro do sindicalismo: diretrizes para a reestruturação sindical (5)   Link Clemente Ganz Lúcio [1]             O sindicalismo brasileiro está desafiado a realizar mudanças capazes de reestruturar a própria capacidade de representação, organização e de promover a luta coletiva dos trabalhadores em um contexto adverso e complexo.             As mudanças na legislação trabalhista atingiram propositadamente o financiamento dos sindicatos, retiraram algumas funções de representação e de proteção sindical e autorizaram acordos que reduzem os direitos dos trabalhadores. Emparedados, os dirigentes e militantes estão construindo resistências e buscam criar iniciativas. Assim mesmo, toda a organização sindical está sob a ameaça de sucumbir, o que exige a construção de saídas urgentemente. Uma certeza: não há solução fácil.             O ataque ao sindicalismo cresce no mundo desde a década de 1980, consolida-se com a expansão neoliberal e se agrava com as crises das esquerdas.

O futuro do sindicalismo: motivos que exigem uma agenda de mudanças? (4)

O futuro do sindicalismo: motivos que exigem uma agenda de mudanças? (4) Link PDF  C lemente Ganz Lúcio [1] O sindicalismo coloca os trabalhadores em movimento diante das transformações econômicas dos sistemas produtivos em cada contexto histórico específico. Os sindicatos são ferramentas para ampliar a mobilização dos trabalhadores, resistir ou avançar, para produzir direitos, criar proteção sindical e promover lutas por mudanças sociais. Os sindicatos investem em formação sindical, organizam os trabalhadores, atuam em espaços institucionais, reivindicando, resistindo, propondo e negociando. Também oferecem diferentes tipos de serviços para os trabalhadores (jurídicos, sociais, médicos, entre outros). A institucionalização, no entanto, muitas vezes, distancia as direções sindicais da base, além de gerar visões burocráticas que bloqueiam o encanto originário das lutas e da essência do papel sindical. A história evidencia períodos de avanço das lutas sociais e sindicais e

Livro As Transformações no mundo do trabalho e o Sistema Público de Emprego como instrumento de inclusão social - IDT

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Reforma Trabalhista - Entrevista Revista Fórum

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A reforma trabalhista e a precarização do mercado de trabalho

A reforma trabalhista e a precarização do mercado de trabalho Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1] Patrícia Lino Costa [2] A Constituição de 1988 completa 30 anos sem que o país tenha muito a comemorar. Desde 2014, o Brasil enfrenta uma das piores recessões econômicas de sua história, com impactos negativos sobre o mercado de trabalho, o que acabou por desfazer os ganhos do crescimento do período anterior, entre 2004 e 2013. A situação se agravou com a aprovação, sem nenhum debate social, da Reforma Trabalhista, que, literalmente, acabou com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), tornando legal vários dispositivos que precarizam o trabalho e prejudicam o trabalhador.  A CLT já vinha sendo flexibilizada de forma discreta, ao longo dos anos 1980 e 1990, sob o pretexto da rigidez da legislação trabalhista brasileira. Durante este período, foram implantados vários tipos de contratação e remuneração, entre as quais figuram o trabalho por tempo determinado, o banco de horas, a