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O emprego precário cresce no Brasil (RED)

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  Link RED Link PDF O emprego precário cresce no Brasil     Clemente Ganz Lúcio [1]   Gerar empregos de qualidade com bons salários e condições de trabalho adequada é um objetivo central de uma dinâmica de crescimento econômico socioambiental sustentável, escolha em debate e disputa nas eleições de outubro, diante do abando desse caminho pelo atual governo. Para tal, é necessária uma estratégia de incremento virtuoso da produtividade, com projeto de país coetâneo à revolução tecnológica em curso, à expansão das energias renováveis, às mudanças locacionais do sistema produtivo globalizado, às missões e vetores próprios da nossa expansão econômica e ao fundamento do direito de todos ao trabalho digno. O Brasil abandonou esse caminho e tem se distanciado cada vez mais dessa visão estratégica. Os resultados que o país colhe são desastrosos. Vejamos o que ocorre no mundo do emprego. O país tem gerado postos de trabalho de péssima qualidade, com desemprego de longa duração e enormes dificuld

Mercado de trabalho e eleições - Carta Capital

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  Link Carta Capital

Emprego, Indústria e PIB sinalizam mais problemas

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  Link Holofote Link PDF Emprego, indústria e PIB sinalizam mais problemas   Clemente Ganz Lúcio [1]              Os indicadores divulgados na semana passada pelo IBGE (PIB, Desemprego e Indústria) sinalizam a vitalidade da dinâmica econômica: frágil, com baixo vigor, com a indústria travada, repondo com ocupações precárias e com queda dos rendimentos do trabalho os postos que foram fechados durante a pandemia.             As atividades retomam em todos os setores produtivos após a interrupção das restrições sanitárias à mobilidade, dos cuidados básicos com aglomerações e do uso de máscaras. O fim da pandemia não ocorreu de farto, está longe de ocorrer e essa flexibilização já repercute no aumento das internações e mortes. O primeiro trimestre efetivou um crescimento econômico do PIB de 1% em relação ao trimestre anterior, puxado pela retomada das atividades paralisadas no setor de serviços, pelo consumo das famílias e pelas exportações. Esses três vetores não são capazes de dar a traç

Desemprego e baixo crescimento continuam no radar (Poder 360)

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Link Poder   Link PDF Desemprego e baixo crescimento continuam no radar   Clemente Ganz Lúcio [1]              A semana apresentou o quadro estatístico dos primeiros meses do ano em termos da dinâmica econômica e do emprego. Em síntese, uma economia frágil e com baixo vigor repõem ocupações precárias com queda dos rendimentos do trabalho.             Observa-se a retomada das atividades nos setores produtivos, em especial no setor de serviços, após a interrupção das restrições sanitárias à mobilidade, dos cuidados básicos com aglomerações e do uso de máscaras. O fim da pandemia não ocorreu de farto, está longe de ocorrer e essa flexibilização já repercute no aumento das internações e mortes. O IBGE indicou que houve um crescimento de 1% do PIB – Produto Interno Bruto – no primeiro trimestre em relação ao quarto trimestre do ano anterior. Esse movimento foi puxado pela retomada das atividades paralisadas no setor de serviços, pelo consumo das famílias e pelas exportações. Esses três vet

PODCAST - "Somos todos uberados", site "É da sua conta"

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Geração de empregos não será tarefa fácil, diz assessor do Fórum das Centrais Sindicais (Extra Classe)

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  Link para a matéria É dramática a situação em que vivem milhões de trabalhadoras e trabalhadores no Brasil. As mudanças tecnológicas impactam os postos de trabalho, as profissões, a formação profissional e, muitas vezes, desempregam. A desindustrialização precoce e continuada fecha bons postos de trabalho. A recessão e o pífio dinamismo econômico dobraram as taxas de desemprego entre 2016 e 2020, ampliando a informalidade e incentivando a rotatividade. A pandemia da covid-19 piorou e agravou os indicadores das ocupações laborais. As mudanças legislativas realizadas desde 2017 legalizaram a precarização, incentivando postos de trabalho de baixa qualidade, ampliando a vulnerabilidade e a insegurança no emprego, suprimindo direitos e arrochando salários. É o que afirma em seu mais recente artigo o sociólogo Clemente Ganz Lúcio, assessor do Fórum das Centrais Sindicais (FCS), ex-diretor técnico do Departamento Intersindical de Economia e Estatística (Dieese) e membro do Núcleo de Acompan

Gerar empregos no Brasil: o tamanho do desafio

Link para a publicação Link para PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]             É dramática a situação em que vivem milhões de trabalhadoras e trabalhadores no Brasil. As mudanças tecnológicas impactam os postos de trabalho, as profissões, a formação profissional e, muitas vezes, desempregam. A desindustrialização precoce e continuada fecha bons postos de trabalho. A recessão e o pífio dinamismo econômico dobraram as taxas de desemprego entre 2016 e 2020, ampliando a informalidade e incentivando a rotatividade. A pandemia do Covid19 piorou e agravou os indicadores das ocupações laborais. As mudanças legislativas realizadas desde 2017 legalizaram a precarização, incentivando postos de trabalho de baixa qualidade, ampliando a vulnerabilidade e a insegurança no emprego, suprimindo direitos e arrochando salários. O espectro da destruição no campo do trabalho comanda as políticas públicas e é incentivado por uma parte do empresariado, animada com a redução do custo do trabalho e o fim dos sindic

O emprego no Brasil: resultados de 2020 e desafios para 2021

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Link Poder 360 Link PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]               A economia brasileira fechou o ano de 2020 com uma queda do PIB de -4,1%, a menor taxa da série histórica iniciada em 1996, sendo que o desemprego médio ficou em 13,5%, a maior taxa da série histórica iniciada em 2012, segundo os dados divulgados pelo IBGE. Foi um ano extremamente difícil porque a crise sanitária exigiu isolamento social, o que colocou milhões de pessoas na inatividade, jogou o desemprego para cima e impediu milhares de empresas de manter suas atividades. Houve, por exemplo, o deslocamento de mais de 8 milhões de pessoas para o home office e a expansão de ocupações que usam aplicativos e plataformas. Milhares de empresas encerraram suas atividades, processo que continua e aumentará com o novo agravamento da crise sanitária. Foram milhões de postos de trabalho destruídos, cerca de 11 milhões de trabalhadores colocados na inatividade, em decorrência da necessidade de isolamento social, e mais de 10 milhões t

O que esperar de 2021

LINK PDF LInk Democracia e Mundo do Trabalho em Debate Link Portal Vermelho   Clemente Ganz Lúcio [1]               O que foi vivido em 2020 começa a aparecer nas estatísticas consolidadas pelos órgãos de pesquisa. Nos últimos dias o IBGE apontou uma queda do PIB de - 4,1% para 2020, a menor taxa da série histórica iniciada em 1996. Já a PNAD Contínua, também do IBGE, apontou que na média o desemprego foi de 13,5%, a maior taxa da série histórica iniciada em 2012. Em dezembro a taxa chegou a 13,9%, com mais de 14 milhões de desempregados. O quadro no mundo do trabalho é perverso: o número de trabalhadores com carteira assinada diminuiu mais de 11%, o que significa que 3,8 milhões deixaram de ter um emprego protegido; de outro lado, aumentou em 1 milhão o número de trabalhadores sem carteira; cerca de 1,5 milhão se somaram ao contingente de trabalhadores por conta própria, que agora totaliza mais de 23 milhões de pessoas; 40% os ocupados são informais; 32 milhões de trabalhadores estão

O novo mundo do trabalho é flexível, precário e inseguro (atual)

Link PDF [1]     Clemente Ganz Lúcio [2]   “ Todas as manhãs, a gazela acorda sabendo que tem que  correr mais veloz que o leão ou será morta. Todas as manhãs, o leão acorda sabendo que deve correr mais rápido que a gazela ou morrerá de fome. Não importa se és um leão ou uma gazela: quando o sol desponta, o melhor é começar a correr.” Provérbio africano, citado por Mia Couto em “A confissão da Leoa”     O sistema produtivo está em processo global de transformação acelerado, amplo e profundo. Novos proprietários ocultos através de fundos de investimentos exigem e recebem o máximo retorno no menor prazo possível. As empresas se reestruturam para concentrar riqueza financeira e patrimonial. A inovação tecnológica, ampliada pela inteligência artificial, ocupa os postos de trabalho, desemprega, reduz o custo de produção e aumenta a produtividade do capital. Novas formas de energia, transporte e comunicação permitem inovações logísticas e locacionais das unidades produtivas de um sistema pro