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Mostrando postagens de julho, 2018

Conta própria ‘novato’ ganha menos, não tem CNPJ nem Previdência

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Conta própria ‘novato’ ganha menos, não tem CNPJ nem Previdência   SÃO PAULO  -   A precarização do mercado de trabalho durante a crise atingiu em cheio os trabalhadores por conta própria. Com forte ingresso de ocupados no período — em 2015 e 2016, cinco milhões de pessoas se tornaram autônomas —, a categoria teve queda de rendimentos, piora no perfil de vagas criadas e, também, redução no acesso ao sistema de aposentadorias, comparando-se aqueles que já eram conta própria antes da recessão com os que se tornaram depois dela. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua de 2017, do IBGE, mostram que os trabalhadores que viraram conta própria há menos de dois anos têm remuneração, em média, 33% menor do que os que já estavam nesse tipo de ocupação. O levantamento foi feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e divulgado no boletim “Emprego em Pauta”, que terá publicação mensal a partir de julho.  Os qu

BRASIL DE FATO: Altos salários de executivos (reportagem)

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Conta própria, nos riscos e na desproteção

Conta própria, nos riscos e na desproteção Longe do empreendedorismo de sucesso, trabalhador é mais prejudicado que os demais  Trabalho autônomo cresce na crise, mas em pior condição ainda   Link do PDF Clemente Ganz Lúcio [1] Trabalhar sem proteção social durante a vida laboral e não se aposentar na velhice é a condição de vida predominante para mais de 23 milhões de brasileiros e brasileiras que trabalham como autônomos ou conta própria. Sem participação previdenciária contributiva, ficam excluídos do acesso à seguridade e previdência social. Isso significa que não terão assistência e renda caso adoeçam ou ocorra algum infortúnio que os impeça de trabalhar e, diante do afastamento definitivo, ficarão sem proteção previdenciária. Nos dois últimos anos, o desemprego, que já atinge mais de 13 milhões de trabalhadores e tem longa duração, levou muitas pessoas a buscarem o trabalho autônomo ou por conta própria para poder se sustentar.  No boletim “Emprego em pa

Qual o futuro do sindicalismo? A dor da dúvida. (1)

Qual o futuro do sindicalismo? A dor da dúvida. (1) Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1] Os que apagam o passado correm o risco de abolir o futuro também. Walter Benjamin E tem futuro? Essa resposta, em forma de pergunta, aparece recorrentemente nos debates sobre os desafios que o movimento sindical enfrenta. A resposta-pergunta carrega um misto de angústia, ansiedade, perplexidade, incerteza e desânimo. Muitos estão deprimidos! A angustia dói no peito e traz um cansaço mental e físico que decorre da quantidade e da complexidade dos problemas. Há uma sensação de tragédia e de impotência diante da necessidade de fazer algo. Sensação de estômago vazio e coração acelerado, a ansiedade carrega o medo do que vem pela frente, porque não se sabe o que é que vem. Há dúvida sobre qual decisão tomar, de que maneira enfrentar e resolver cada um dos problemas. Incerteza diante da complexidade dos fenômenos e das dificuldades de encontrar saídas ou soluções. Desânimo, falta de vont