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Vacina, renda e emprego - Prioridades sindicais para enfrentar a crise sanitária e econômica (Poder 360)

Link Poder 360 Link Pdf    Clemente Ganz Lúcio [1]               Todos queremos previsibilidade diante dessa gravíssima crise sanitária, econômica e social. Para ter uma prospecção positiva diante das enormes incertezas é necessário que no presente se tomem decisões corretas e iniciativa capazes de construir a perspectiva favorável desejada. Infelizmente o Brasil tem seguido os piores caminhos, em especial por parte do Governo Federal, ao não coordenar as ações entre os entes públicos, ao negar a ciência e as orientações das organizações da área da saúde para proteger a vida e evitar o estrangulamento do sistema de saúde, ao não planejar e articular o enfrentamento dos graves reflexos econômicos e sociais da crise sanitária.             Os casos que se multiplicam só permitem vislumbrar péssimas perspectivas. O caos em Manaus se alastra para a região amazônica; a falta que faz um plano de preparação e aplicação das vacinas; os péssimos exemplos e pronunciamentos do Presidente; o fim do

desmonte do Estado e das Políticas Públicas

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Escolhas que matam

Escolhas que matam Clemente Ganz Lúcio [1] As crises econômicas e as recessões são fenômenos que atormentam as sociedades nesses dois séculos de capitalismo. Causas diversas estão na origem de cada crise e podem ser tratadas de formas diferentes, conforme as distintas correntes de pensamento econômico. O debate acompanha as escolhas de políticas econômicas dos governos e as decisões de empresas, investidores, bancos, entre outros. As sociedades assistem, às vezes participam, mas sempre sofrem as consequências das crises e das medidas tomadas para enfrentá-las. Desdobramentos assombrosos, como guerras, conflitos sociais, empobrecimento e miséria, desemprego, arrocho salarial e fome tecem a teia de mazelas que une cada contexto histórico específico. Para poucos, quer dizer, para os mais ricos, as crises são oportunidade para enriquecerem ainda mais, comprando ativos baratos, ganhando com juros, arrochando devedores e garimpando oportunidades. Com as crises, esses poucos ganham

Constituição de 1988: Desafios para a ação sindical vinte anos depois

Constituição de 1988: Desafios para a ação sindical vinte anos depois      Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1] A Constituinte da segunda metade dos anos 80, processo legislativo que elaborou a nova Constituição Federal de 1988, fechou um ciclo político de luta pela superação de mais de duas décadas de regime ditatorial. Inúmeros e variados tipos de movimento sociais emergiram na segunda metade dos anos 70. No campo e na cidade a sociedade civil apresentava-se organizada em defesa de interesses específicos – a luta pela terra no campo, pela moradia na cidade, contra a carestia, pela saúde, creche, transporte coletivo, entre tantas outras organizações e lutas desencadeadas nesse período. Essas diversas lutas propiciaram o surgimento de inúmeras organizações no campo popular e fizeram emergir novas lideranças sociais para a vida política das comunidades e do país. O movimento sindical foi duramente reprimido desde os primeiros momentos do golpe militar de 1964. Pri