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Emprego, indústria e PIB sinalizam problemas (06/2022)

Link PDF Emprego, indústria e PIB sinalizam mais problemas   Clemente Ganz Lúcio [1]              Os indicadores divulgados na semana passada pelo IBGE (PIB, Desemprego e Indústria) sinalizam a vitalidade da dinâmica econômica: frágil, com baixo vigor, com a indústria travada, repondo com ocupações precárias e com queda dos rendimentos do trabalho os postos que foram fechados durante a pandemia.             As atividades retomam em todos os setores produtivos após a interrupção das restrições sanitárias à mobilidade, dos cuidados básicos com aglomerações e do uso de máscaras. O fim da pandemia não ocorreu de fato, e isso está longe de acontecer, e essa flexibilização já repercute no aumento das internações e mortes. O primeiro trimestre efetivou um crescimento econômico do PIB de 1% em relação ao trimestre anterior, puxado pela retomada das atividades paralisadas no setor de serviços, pelo consumo das famílias e pelas exportações. Esses três vetores não são capazes de dar a tração sufi

O emprego precário cresce no Brasil (RED)

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  Link RED Link PDF O emprego precário cresce no Brasil     Clemente Ganz Lúcio [1]   Gerar empregos de qualidade com bons salários e condições de trabalho adequada é um objetivo central de uma dinâmica de crescimento econômico socioambiental sustentável, escolha em debate e disputa nas eleições de outubro, diante do abando desse caminho pelo atual governo. Para tal, é necessária uma estratégia de incremento virtuoso da produtividade, com projeto de país coetâneo à revolução tecnológica em curso, à expansão das energias renováveis, às mudanças locacionais do sistema produtivo globalizado, às missões e vetores próprios da nossa expansão econômica e ao fundamento do direito de todos ao trabalho digno. O Brasil abandonou esse caminho e tem se distanciado cada vez mais dessa visão estratégica. Os resultados que o país colhe são desastrosos. Vejamos o que ocorre no mundo do emprego. O país tem gerado postos de trabalho de péssima qualidade, com desemprego de longa duração e enormes dificuld

Emprego, Indústria e PIB sinalizam mais problemas

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  Link Holofote Link PDF Emprego, indústria e PIB sinalizam mais problemas   Clemente Ganz Lúcio [1]              Os indicadores divulgados na semana passada pelo IBGE (PIB, Desemprego e Indústria) sinalizam a vitalidade da dinâmica econômica: frágil, com baixo vigor, com a indústria travada, repondo com ocupações precárias e com queda dos rendimentos do trabalho os postos que foram fechados durante a pandemia.             As atividades retomam em todos os setores produtivos após a interrupção das restrições sanitárias à mobilidade, dos cuidados básicos com aglomerações e do uso de máscaras. O fim da pandemia não ocorreu de farto, está longe de ocorrer e essa flexibilização já repercute no aumento das internações e mortes. O primeiro trimestre efetivou um crescimento econômico do PIB de 1% em relação ao trimestre anterior, puxado pela retomada das atividades paralisadas no setor de serviços, pelo consumo das famílias e pelas exportações. Esses três vetores não são capazes de dar a traç

Desemprego e baixo crescimento continuam no radar (Poder 360)

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Link Poder   Link PDF Desemprego e baixo crescimento continuam no radar   Clemente Ganz Lúcio [1]              A semana apresentou o quadro estatístico dos primeiros meses do ano em termos da dinâmica econômica e do emprego. Em síntese, uma economia frágil e com baixo vigor repõem ocupações precárias com queda dos rendimentos do trabalho.             Observa-se a retomada das atividades nos setores produtivos, em especial no setor de serviços, após a interrupção das restrições sanitárias à mobilidade, dos cuidados básicos com aglomerações e do uso de máscaras. O fim da pandemia não ocorreu de farto, está longe de ocorrer e essa flexibilização já repercute no aumento das internações e mortes. O IBGE indicou que houve um crescimento de 1% do PIB – Produto Interno Bruto – no primeiro trimestre em relação ao quarto trimestre do ano anterior. Esse movimento foi puxado pela retomada das atividades paralisadas no setor de serviços, pelo consumo das famílias e pelas exportações. Esses três vet

Pacto pelo emprego (Poder 360)

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Link para Poder 360   LINK PDF Pacto pelo emprego Esta iniciativa da OIT continua atual   Clemente Ganz Lúcio [1]   A crise sanitária, além de provocar mortes e sofrimento para milhões de pessoas, carregou a economia para uma outra crise porque a proteção à vida e a saúde exigiram a paralisação das atividades produtivas de setores e empresas e desorganizou cadeias produtivas e fluxos de abastecimentos de insumos, promovendo o deslocamento de milhões de trabalhadores para o desemprego, a inatividade, o desalento e o subemprego. No Brasil, segundo o IBGE, estavam desempregados em agosto cerca de 13,7 milhões de trabalhadores e mais de 31 milhões de pessoas que participam da força de trabalho do país eram consideradas subutilizadas (desempregadas, desalentadas, inativos ou com jornada de trabalho insuficiente). De outro lado, piora a cada dia a expectativa sobre o crescimento econômico. O país continua derrapando na política econômica do governo, as empresas continuam indo embora ou fecha

Criar empregos justos e 565 milhões de postos de trabalho até 2030: uma campanha mundial (Poder 360)

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  Link para Poder 360 Campanha mundial: Criar empregos justos Gerar 565 milhões de postos de trabalho até 2030   Clemente Ganz Lúcio [1]   O impacto mundial da crise sanitária do novo coronavírus provocou uma perda sem precedentes de empregos e de renda do trabalho. Em todo o mundo foram mais de 250 milhões de empregos perdidos e outros 130 milhões correm o risco de desaparecer em 2021. No Brasil, segundo o IBGE [2] , estão desempregados cerca de 14,1 milhões de pessoas; a condição de desalento atinge 5,4 milhões de trabalhadores; laboram de forma subocupada cerca de 7,7 milhões e outros quase 5 milhões de trabalhadores estão na inatividade e precisam de uma ocupação. No total, cerca de 32 milhões de pessoas precisam de um emprego. A Confederação Sindical Internacional (CSI) [3]  acaba de lançar a Campanha “Criar empregos justos” como parte da Jornada Mundial pelo Trabalho Decente [4] , apontando a meta de gerar 565 milhões de novos postos de trabalho até 2030, bem como viabilizar prot

Geração de empregos não será tarefa fácil, diz assessor do Fórum das Centrais Sindicais (Extra Classe)

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  Link para a matéria É dramática a situação em que vivem milhões de trabalhadoras e trabalhadores no Brasil. As mudanças tecnológicas impactam os postos de trabalho, as profissões, a formação profissional e, muitas vezes, desempregam. A desindustrialização precoce e continuada fecha bons postos de trabalho. A recessão e o pífio dinamismo econômico dobraram as taxas de desemprego entre 2016 e 2020, ampliando a informalidade e incentivando a rotatividade. A pandemia da covid-19 piorou e agravou os indicadores das ocupações laborais. As mudanças legislativas realizadas desde 2017 legalizaram a precarização, incentivando postos de trabalho de baixa qualidade, ampliando a vulnerabilidade e a insegurança no emprego, suprimindo direitos e arrochando salários. É o que afirma em seu mais recente artigo o sociólogo Clemente Ganz Lúcio, assessor do Fórum das Centrais Sindicais (FCS), ex-diretor técnico do Departamento Intersindical de Economia e Estatística (Dieese) e membro do Núcleo de Acompan

O emprego no Brasil: resultados de 2020 e desafios para 2021

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Link Poder 360 Link PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]               A economia brasileira fechou o ano de 2020 com uma queda do PIB de -4,1%, a menor taxa da série histórica iniciada em 1996, sendo que o desemprego médio ficou em 13,5%, a maior taxa da série histórica iniciada em 2012, segundo os dados divulgados pelo IBGE. Foi um ano extremamente difícil porque a crise sanitária exigiu isolamento social, o que colocou milhões de pessoas na inatividade, jogou o desemprego para cima e impediu milhares de empresas de manter suas atividades. Houve, por exemplo, o deslocamento de mais de 8 milhões de pessoas para o home office e a expansão de ocupações que usam aplicativos e plataformas. Milhares de empresas encerraram suas atividades, processo que continua e aumentará com o novo agravamento da crise sanitária. Foram milhões de postos de trabalho destruídos, cerca de 11 milhões de trabalhadores colocados na inatividade, em decorrência da necessidade de isolamento social, e mais de 10 milhões t

Vacina, renda e emprego - Prioridades sindicais para enfrentar a crise sanitária e econômica (Poder 360)

Link Poder 360 Link Pdf    Clemente Ganz Lúcio [1]               Todos queremos previsibilidade diante dessa gravíssima crise sanitária, econômica e social. Para ter uma prospecção positiva diante das enormes incertezas é necessário que no presente se tomem decisões corretas e iniciativa capazes de construir a perspectiva favorável desejada. Infelizmente o Brasil tem seguido os piores caminhos, em especial por parte do Governo Federal, ao não coordenar as ações entre os entes públicos, ao negar a ciência e as orientações das organizações da área da saúde para proteger a vida e evitar o estrangulamento do sistema de saúde, ao não planejar e articular o enfrentamento dos graves reflexos econômicos e sociais da crise sanitária.             Os casos que se multiplicam só permitem vislumbrar péssimas perspectivas. O caos em Manaus se alastra para a região amazônica; a falta que faz um plano de preparação e aplicação das vacinas; os péssimos exemplos e pronunciamentos do Presidente; o fim do