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Mostrando postagens com o rótulo Desemprego

Emprego, Indústria e PIB sinalizam mais problemas

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  Link Holofote Link PDF Emprego, indústria e PIB sinalizam mais problemas   Clemente Ganz Lúcio [1]              Os indicadores divulgados na semana passada pelo IBGE (PIB, Desemprego e Indústria) sinalizam a vitalidade da dinâmica econômica: frágil, com baixo vigor, com a indústria travada, repondo com ocupações precárias e com queda dos rendimentos do trabalho os postos que foram fechados durante a pandemia.             As atividades retomam em todos os setores produtivos após a interrupção das restrições sanitárias à mobilidade, dos cuidados básicos com aglomerações e do uso de máscaras. O fim da pandemia não ocorreu de farto, está longe de ocorrer e essa flexibilização já repercute no aumento das internações e mortes. O primeiro trimestre efetivou um crescimento econômico do PIB de 1% em relação ao trimestre anterior, puxado pela retomada das atividades paralisadas no setor de serviços, pelo consumo das famílias e pelas exportações. Esses três vetores não são capazes de dar a traç

Desemprego e baixo crescimento continuam no radar (Poder 360)

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Link Poder   Link PDF Desemprego e baixo crescimento continuam no radar   Clemente Ganz Lúcio [1]              A semana apresentou o quadro estatístico dos primeiros meses do ano em termos da dinâmica econômica e do emprego. Em síntese, uma economia frágil e com baixo vigor repõem ocupações precárias com queda dos rendimentos do trabalho.             Observa-se a retomada das atividades nos setores produtivos, em especial no setor de serviços, após a interrupção das restrições sanitárias à mobilidade, dos cuidados básicos com aglomerações e do uso de máscaras. O fim da pandemia não ocorreu de farto, está longe de ocorrer e essa flexibilização já repercute no aumento das internações e mortes. O IBGE indicou que houve um crescimento de 1% do PIB – Produto Interno Bruto – no primeiro trimestre em relação ao quarto trimestre do ano anterior. Esse movimento foi puxado pela retomada das atividades paralisadas no setor de serviços, pelo consumo das famílias e pelas exportações. Esses três vet

Geração de empregos não será tarefa fácil, diz assessor do Fórum das Centrais Sindicais (Extra Classe)

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  Link para a matéria É dramática a situação em que vivem milhões de trabalhadoras e trabalhadores no Brasil. As mudanças tecnológicas impactam os postos de trabalho, as profissões, a formação profissional e, muitas vezes, desempregam. A desindustrialização precoce e continuada fecha bons postos de trabalho. A recessão e o pífio dinamismo econômico dobraram as taxas de desemprego entre 2016 e 2020, ampliando a informalidade e incentivando a rotatividade. A pandemia da covid-19 piorou e agravou os indicadores das ocupações laborais. As mudanças legislativas realizadas desde 2017 legalizaram a precarização, incentivando postos de trabalho de baixa qualidade, ampliando a vulnerabilidade e a insegurança no emprego, suprimindo direitos e arrochando salários. É o que afirma em seu mais recente artigo o sociólogo Clemente Ganz Lúcio, assessor do Fórum das Centrais Sindicais (FCS), ex-diretor técnico do Departamento Intersindical de Economia e Estatística (Dieese) e membro do Núcleo de Acompan

Gerar empregos no Brasil: o tamanho do desafio

Link para a publicação Link para PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]             É dramática a situação em que vivem milhões de trabalhadoras e trabalhadores no Brasil. As mudanças tecnológicas impactam os postos de trabalho, as profissões, a formação profissional e, muitas vezes, desempregam. A desindustrialização precoce e continuada fecha bons postos de trabalho. A recessão e o pífio dinamismo econômico dobraram as taxas de desemprego entre 2016 e 2020, ampliando a informalidade e incentivando a rotatividade. A pandemia do Covid19 piorou e agravou os indicadores das ocupações laborais. As mudanças legislativas realizadas desde 2017 legalizaram a precarização, incentivando postos de trabalho de baixa qualidade, ampliando a vulnerabilidade e a insegurança no emprego, suprimindo direitos e arrochando salários. O espectro da destruição no campo do trabalho comanda as políticas públicas e é incentivado por uma parte do empresariado, animada com a redução do custo do trabalho e o fim dos sindic

As pressões sobre o emprego

                                                            As pressões sobre o emprego Link PDF   Poder 360 Clemente Ganz Lúcio [1]               Aumentarão nos próximos meses e ao longo de 2021 as pressões sobre o emprego. As frágeis respostas da economia brasileira mobilizarão uma dinâmica de aumento do desemprego, do desalento e da precarização. Antes da crise sanitária o desemprego já era muito alto, predominava a geração de ocupações precárias, o desalento era crescente e havia um contingente alto de ocupados que faziam jornada parcial. A crise do COVID-19 impôs a paralização de muitas atividades produtivas e exigiu que milhões de pessoas praticassem o isolamento social para protegerem a vida, provocando uma rápida e intensa recessão econômica. Nesse contexto, em poucas semanas, houve movimentos de magnitudes jamais vistas na dinâmica do mundo do trabalho no Brasil. Segundo o IBGE, cerca de 11 milhões foram para a inatividade, sem trabalhar ou procurar emprego; outros 8 milhões f

Duas parcelas emergenciais para o seguro-desemprego durante a pandemia

Duas parcelas emergenciais para o  seguro-desemprego durante a pandemia   Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1]   Os conselheiros das Centrais Sindicais no Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) tiveram a inciativa de apresentar uma proposta para a extensão do seguro-desemprego em duas parcelas, em caráter excepcional, para trabalhadores segurados demitidos no período de marco deste ano até 31/12/2020, ou seja, durante o Estado de Calamidade Pública. Caberá agora ao Conselho deliberar sobre essa proposta. As estimativas feitas pelo Dieese, que assessora a bancada dos trabalhadores no Conselho, indicam que essa medida atenderia cerca de 6 milhões de trabalhadores e teria custo de R$ 16 bilhões, considerando uma média de 1,27 salário mínimo por parcela. O desemprego já vinha atormentando a vida dos/as trabalhadores/as desde 2015, quando voltou a aumentar, atingindo em 2017 cerca de 13 milhões de pessoas. O baixo crescimento e desempenho anêmico da economia geravam p

Emprego: o tamanho do problema

  Emprego: o tamanho do problema Link PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]               O mundo do trabalho já passava por transformações profundas decorrentes de mudanças disruptivas no sistema produtivo e sobre essa dinâmica se sobrepõe os impactos da crise sanitária Covid19. O isolamento e os protocolos de distanciamento social estão promovendo significativos movimentos nas ocupações e no emprego, na organização das atividades produtivas e nas empresas. A recessão tira dinamismo da economia, reduz a capacidade de resposta dos setores privado e público e gera um contexto situacional de imprevisibilidade.             Há no Brasil, segundo o IBGE, 170 milhões de pessoas em idade de trabalhar. Antes da pandemia estavam ativos cerca de 106 milhões, dos quais 93 milhões ocupados e 13 milhões procurando emprego. O impacto da crise sanitária reduziu para 81 milhões o contingente de ocupados (meados de julho, segundo o IBGE, Pnad Covid19). Ou seja, em poucas semanas cerca de 12 milhões de pessoas

A pandemia coloca na UTI o emprego e da proteção do trabalho

Link PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]   Até o início deste ano a rastejante economia brasileira derrapava em um crescimento vegetativo de 1%. Agora, com o grave problema sanitário e a insana gestão federal desse problema, além das milhares de mortes evitáveis, o país e o mundo enfrentam a paralização da atividade produtiva que promove rapidamente uma recessão profunda. Duvidosa é a dinâmica econômica futura, as incertezas e a falta de previsibilidade são enormes, mas todos sabemos que serão tempos extremamente difíceis. Desemprego elevado e de longa duração, a precarização ampliada, a informalidade crescente, o torturante desalento, a insegurança laboral e o arrocho salarial estavam incorporados ao cotidiano dos/as trabalhadores/as antes da pandemia. Nos últimos seis meses a dramaticidade desse quadro geral do mundo do trabalho se tornou mais severa e o futuro ainda mais incerto. A população em idade de trabalhar no Brasil, pessoas com 14 anos ou mais, é de cerca de 170 milhões, sendo que

37 milhões estão sem empregos no Brasil

37 milhões estão sem empregos no Brasil

37 milhões estão sem empregos no Brasil

Link PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]               Novas pesquisas passam a mensurar os impactos da crise sanitária sobre o mundo do trabalho. A PNAD COVID19, produzida pelo IBGE a partir de maio, traz indicadores sobre saúde e sobre o mercado de trabalho [2] . Neste artigo vamos destacar alguns números relativos ao mundo do trabalho.             Em maio o IBGE estimou em 170 milhões a população em idade de trabalhar, das quais 95,3 milhões ou estavam ocupadas (84,4 milhões) ou desempregadas (10,9 milhões). O contingente desocupado aumentou em mais de 1 milhão entre a primeira e a quarta semana de maio, assim como cresceu 1,5 milhões o número de pessoas que passaram a integrar a força de trabalho. A maioria que chega no mercado de trabalho não acha emprego. A taxa de participação está em 56% e indica uma baixa pressão na procura, se considerado que a taxa normalmente tende a estar a acima de 60%. Menos da metade da população (49,7%) em idade de trabalhar estava ocupada. Um mercado de tra

Mudanças fundamentais na MP 936

Mudanças fundamentais na MP 936   [1]   Link Clemente Ganz Lúcio [2] O enfretamento da crise sanitária exige que se execute um bem articulado isolamento social com o objetivo de se preservar vidas, evitando o colapso ampliado do sistema de saúde. Desse modo, maiores serão as chances de uma saída inteligente para a crise econômica, inclusive com a tarefa de construir um outro projeto de desenvolvimento nacional. Por isso, a hora de tomar decisões sobre investimentos é agora! O governo federal editou a MP 936 que está em vigor e na próxima semana entrará para análise no Congresso Nacional, medida que trata da suspensão dos contratos de trabalho, da redução da jornada de trabalho e do aporte de recursos públicos para o pagamento da folha salarial. A MP, apesar de corretas e de contar com instrumentos adequados, precisa de importantes mudanças que devem ser feitas pelo Congresso Nacional. Desde o começo da crise sanitária as Centrais Sindicais indicam como objetivos estratég