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Duas parcelas emergenciais para o seguro-desemprego durante a pandemia

Duas parcelas emergenciais para o  seguro-desemprego durante a pandemia   Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1]   Os conselheiros das Centrais Sindicais no Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) tiveram a inciativa de apresentar uma proposta para a extensão do seguro-desemprego em duas parcelas, em caráter excepcional, para trabalhadores segurados demitidos no período de marco deste ano até 31/12/2020, ou seja, durante o Estado de Calamidade Pública. Caberá agora ao Conselho deliberar sobre essa proposta. As estimativas feitas pelo Dieese, que assessora a bancada dos trabalhadores no Conselho, indicam que essa medida atenderia cerca de 6 milhões de trabalhadores e teria custo de R$ 16 bilhões, considerando uma média de 1,27 salário mínimo por parcela. O desemprego já vinha atormentando a vida dos/as trabalhadores/as desde 2015, quando voltou a aumentar, atingindo em 2017 cerca de 13 milhões de pessoas. O baixo crescimento e desempenho anêmico da economia geravam p

Ampliar o seguro-desemprego na pandemia

Link PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]               Gerar e proteger empregos é política econômica virtuosa, para a qual se deve ter metas quantitativas e qualitativas e estratégia de desenvolvimento consequente com estes objetivos. Entretanto, há seis anos o país se distancia desses fundamentos. O desemprego já era um problema extremamente grave antes da pandemia porque colocava, desde 2017, cerca de 13 milhões de pessoas a procura de um posto de trabalho e as escassas oportunidades eram precárias e informais. A crise do Covid-19 agravou e potencializará esse problema. O necessário isolamento social travou a economia e, rapidamente, mais de 12 milhões de pessoas foram lançadas à inatividade, outras 20 milhões foram afastadas do trabalho pelo isolamento social e pela paralização das atividades produtivas, e mais de 8 milhões passaram a trabalhar em casa. Esses foram deslocamentos tectônicos na base das ocupações. O auxílio emergencial de R$ 600, proposto pelo movimento sindical, sociedade

Centrais sindicais propõem a extensão do seguro-desemprego

Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1] Analistas estimam que a taxa de desemprego no Brasil atingirá a terrível marca de 20%, talvez maior. O percentual é uma combinação entre o progressivo aumento do número de pessoas que passarão a procurar emprego, as restrições na oferta de vagas e o fechamento de empresas e postos de trabalho. Esta é a química econômica para o aumento do desemprego. Mesmo antes da crise sanitária, o desemprego já vinha atormentando a vida dos trabalhadores brasileiros. A taxa de desemprego, que era 6,4% no final de 2014, cresceu para 12,7% na média anual de 2017, ou seja, haviam cerca de 13 milhões de pessoas sem trabalho.  A Covid-19 tornou o problema ainda mais dramático, com movimentos inéditos na dinâmica das ocupações. Logo no início da pandemia, em março deste ano, 12 milhões de pessoas foram jogadas na inatividade, pessoas que saíram do mercado de trabalho e sequer foram em busca de outros empregos, pois sabiam que eles não existiam mais. Para as pesquisas, este