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Mostrando postagens de outubro, 2018

Acordamos, é 29 de outubro de 2018.

Acordamos, é 29 de outubro de 2018. Vivos estamos e já velamos os primeiros mortos. Livres, pelo voto, a nação feriu gravemente a Liberdade e a Democracia. Majoritariamente, a sociedade escolheu abrir a porta do inferno. Muitos, em nome de deus, fizeram e farão do ódio, da morte e da repressão suas armas para vencer na política. É a tragédia na história para um novo tempo. A derrota desse largo campo que voltou a construir pontes e a se unir novamente em torno de valor fundamentais como liberdade, democracia, igualdade, deverá ser compreendida prospectivamente. Essa derrota pavimenta avenidas para profundas transformações econômicas do sistema produtivo e do mundo do trabalho, disruptivas em múltiplas dimensões para um outro capitalismo e liberalismo. O parto desse outro mundo se fará com as dores da regressividade dos direitos sociais e políticos, condição para impor os custos das novas formas de desigualdade que serão geradas. Será no luto do presente que lançaremos

Soluções diferentes para problemas dramáticos

Soluções diferentes para problemas dramáticos Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1] Os paradigmas das três revoluções industriais que organizaram a vida moderna estão ficando no passado. Há novos modelos surgindo no cotidiano do mundo da produção e do consumo, o que tem alterado o universo do trabalho, os empregos, os salários, os direitos, a proteção trabalhista e social. As empresas estão mudando de propriedade e de função econômica, priorizando o resultado financeiro. Os estados perdem importância relativa para as empresas multinacionais e grupos econômicos e estes, gradativamente, passam a controlar as escolhas e os destinos das nações. A produção amplia a capacidade de gerar riqueza, mas, de outro lado, os institutos distributivos (organizações e regras) são enfraquecidos, o que faz com que as desigualdades cresçam. Há múltiplas e profundas transformações em curso, muitas ainda invisíveis para a maioria da população, mas que já influenciam o que somos, como decidimos e o que

O futuro depende de que?

O futuro depende de que? Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1] “Sopram ventos malignos no planeta azul.” Manuel Castells, in “Ruptura” O que se conhece como emprego, ocupação, direitos sociais e trabalhistas e Estado está mudando e se transformará radicalmente nos próximos anos. O que virá é completamente desconhecido. Organizada a partir do mundo do trabalho, a luta por direitos, pela liberdade, democracia, igualdade e justiça terá que ser reinventada. Crianças e jovens de hoje serão os construtores do novo mundo, por meio do trabalho. Somente eles, que participarão desta construção, poderão achar as respostas para problemas, desafios, conflitos e contradições que surgirão, e serão inéditos. Para esse mundo que romperá com as atuais referências, será necessário criar adequadas formas de organização, de mobilização e de luta. A luta social e sindical terá que ser profundamente modificada. E quais serão essas mudanças todas? A organização do sistema produtivo capitalista

Mudanças estruturais e o sindicato do futuro: desafios para a reestruturação sindical

Link PDF     O movimento sindical brasileiro vive uma conjuntura de complexas mudanças no sistema produtivo e nos marcos legais que estão colocando o imperativo de pensar e promover uma profunda reestruturação sindical. O desafio é mudar para que o sindicalismo brasileiro seja protagonista da organização dos trabalhadores no novo mundo do trabalho que irrompe; capaz de reunir todos os trabalhadores que estão inseridos no mundo do trabalho através de uma diversidade de formas de ocupação e de contratação; promover a unidade no campo político múltiplo da classe trabalhadora; ser agente de formulação de utopias que mobilizem os trabalhadores e de uma agenda com propostas que serão respostas afirmativas dos trabalhadores ao novo mundo que se apresenta. A reestruturação sindical deve ser um projeto planejado estrategicamente para que os trabalhadores, mais uma vez, se coloquem como agentes históricos de mudança que produzem justiça, igualdade, solidariedade e paz.           Profundas mudanç