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Mostrando postagens de setembro, 2017

O emprego, o trabalho e os direitos sociais no Brasil – 2016 e 2017

O emprego, o trabalho e os direitos sociais no Brasil – 2016 e 2017 Link PDF   Clemente Ganz Lúcio [1] Neste artigo faremos um breve balanço das questões do mundo do trabalho nos anos de 2016 e 2017 no Brasil, abordando o comportamento do emprego/desemprego, os efeitos da nova legislação trabalhista e do projeto de reforma previdência e indicar as ações realizadas pelo movimento sindical para resistir ao desmonte dos direitos sociais no Brasil. 1. O EMPREGO                    O desemprego no Brasil seguiu em alta em 2016 e atingiu no último trimestre 12% segundo a PNAD-IBGE (Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa média de desocupação no ano de 2016 foi de 11,5%, muito superior a taxa média de 8,5% em 2015 e 6,8% em 2014.          No primeiro semestre de 2017 a taxa de desemprego subiu para 13,7%, o que representa que mais de 14 milhões de pessoas estavam impedidas de acessar a um posto de trabalho no Brasil.

DIEESE: resistir com o movimento.

DIEESE: resistir com o movimento. e relações de trabalho significaperem esses objetivos. m dar soluçr isso mesmo, deve ser a mudança, ressultado s Clemente Ganz Lúcio [1] O DIEESE é uma criação do sindicalismo brasileiro da década de 1950, período em que o Brasil criava grandes instituições para promover o desenvolvimento da nação (Petrobras, BNDES, entre outros). Planejamento estratégico, visão de futuro e de desenvolvimento mobilizavam a história do país, o que hoje é somente passado. O DIEESE se formou como uma livre associação de entidades sindicais que, de maneira solidária, investiram e investem nesta organização para que ela produza pesquisas, elabore estudos, preste assessoria e desenvolva formação. Uma decisão política ousada criou uma instituição intersindical e unitária que reúne, de maneira cooperada e racional, os recursos financeiros para produzir competência técnica a serviço dos trabalhadores. A reunião dessas entidades possibilitou a geração e a expansão de

Superação da crise exige transparência e participação social

Superação da crise exige transparência e participação social Link PDF   Clemente Ganz Lúcio [1] A economia brasileira encolhe desde 2014. Até o momento, o PIB per capita teve uma contração de -9%, ou seja, o valor da riqueza corrente por habitante vem diminuindo. As projeções para 2017 indicam que a economia permanecerá estagnada, o que significa que o PIB per capita amargará nova queda, uma vez que a população continuará crescendo.  Nessa dinâmica recessiva, o país seguirá fechando estabelecimentos; fomentando a desnacionalização da economia, com a venda de empresas públicas e privadas, de reservas naturais e de outros ativos; promovendo o desmonte do Estado, das políticas públicas e subtraindo direitos sociais; fragilizando os espaços de diálogo social e de democracia participativa; subordinando cada vez mais o desenvolvimento produtivo ao interesse da riqueza financeira; destruindo instituições públicas que promovem e sustentam o desenvolvimento econômico e social. Dese

Desemprego e emprego precário: o futuro que está sendo desenhado

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Desemprego e emprego precário: o futuro que está sendo desenhado Clemente Ganz Lúcio (diretor técnico do DIEESE) Patrícia Pelatieri (coordenadora de Pesquisas e Tecnologia da Informação)             Em 2017, a crise econômica brasileira ingressou no terceiro ano, acumulando perda de 9,1% do PIB per capita e mais de 14 milhões de desempregados, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O país “patina” na recessão, sem conseguir consolidar alguma base que permita reação. As medidas adotadas pelo governo Temer e seus apoiadores, de aprofundamento das políticas de ajuste, desmonte da estrutura produtiva e venda de patrimônio, sustentadas pelo discurso de “Estado Mínimo”, e a aplicação de uma agenda liberalizante, como a das reformas, rejeitada em quase todo o mundo, têm levado a economia brasileira a retroceder a indicadores dos anos 1990, como ocorre com o mercado de trabalho.             Na Pesquisa de Emprego e Desemprego (DIEESE/Seade/parceiro