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O que esperar de 2021

LINK PDF LInk Democracia e Mundo do Trabalho em Debate Link Portal Vermelho   Clemente Ganz Lúcio [1]               O que foi vivido em 2020 começa a aparecer nas estatísticas consolidadas pelos órgãos de pesquisa. Nos últimos dias o IBGE apontou uma queda do PIB de - 4,1% para 2020, a menor taxa da série histórica iniciada em 1996. Já a PNAD Contínua, também do IBGE, apontou que na média o desemprego foi de 13,5%, a maior taxa da série histórica iniciada em 2012. Em dezembro a taxa chegou a 13,9%, com mais de 14 milhões de desempregados. O quadro no mundo do trabalho é perverso: o número de trabalhadores com carteira assinada diminuiu mais de 11%, o que significa que 3,8 milhões deixaram de ter um emprego protegido; de outro lado, aumentou em 1 milhão o número de trabalhadores sem carteira; cerca de 1,5 milhão se somaram ao contingente de trabalhadores por conta própria, que agora totaliza mais de 23 milhões de pessoas; 40% os ocupados são informais; 32 milhões de trabalhadores estão

Empregos para a retomada do crescimento em 2021 (Poder 360)

  Link Poder 360 L ink PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]               O mundo parou para enfrentar os efeitos letais do novo coronavírus. O isolamento e o distanciamento social, necessários para bloquear a propagação do vírus e o agravamento da crise sanitária, travou a atividade produtiva com os mais severos impactos para o mundo do trabalho ao longo de 2020. Os gravíssimos problemas exigiram medidas de emergência e políticas públicas nas áreas da saúde e da proteção de renda e empregos.             O mundo do trabalho sofreu impactos jamais vistos nessa extensão, quantidade e intensidade. No Brasil, em poucas semanas, mais de 20 milhões de pessoas foram para a inatividade decorrente da necessidade de isolamento social. Outros 8,5 milhões foram para o trabalho em home office, cerca de 5 milhões continuaram no desalento e mais de 13 milhões ficaram em desemprego aberto. Por outro lado, milhões continuaram trabalhando com altíssimo risco tanto no serviço de saúde como nas atividades essenc

Duas parcelas emergenciais para o seguro-desemprego durante a pandemia

Duas parcelas emergenciais para o  seguro-desemprego durante a pandemia   Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1]   Os conselheiros das Centrais Sindicais no Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) tiveram a inciativa de apresentar uma proposta para a extensão do seguro-desemprego em duas parcelas, em caráter excepcional, para trabalhadores segurados demitidos no período de marco deste ano até 31/12/2020, ou seja, durante o Estado de Calamidade Pública. Caberá agora ao Conselho deliberar sobre essa proposta. As estimativas feitas pelo Dieese, que assessora a bancada dos trabalhadores no Conselho, indicam que essa medida atenderia cerca de 6 milhões de trabalhadores e teria custo de R$ 16 bilhões, considerando uma média de 1,27 salário mínimo por parcela. O desemprego já vinha atormentando a vida dos/as trabalhadores/as desde 2015, quando voltou a aumentar, atingindo em 2017 cerca de 13 milhões de pessoas. O baixo crescimento e desempenho anêmico da economia geravam p

O desafio do desemprego

Link PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]               O desemprego já era um grave problema da economia brasileira e de um mundo do trabalho que passava por transformações profundas. O isolamento e os protocolos de distanciamento social, necessários para enfrentar a crise sanitária do COVID19, impacta o emprego, a organização das atividades produtivas e as empresas. A recessão tira dinamismo da economia, reduz ainda mais capacidade de resposta do setor privado e público, assim como gera imprevisibilidade.             A população em idade de trabalhar soma 170 milhões de pessoas no Brasil segundo o IBGE, dos quais estavam trabalhando até fevereiro 93 milhões, desempregados 13 milhões e 64 milhões estavam fora do mercado de trabalho.  A crise sanitária reduziu para 81 milhões o contingente de ocupados até meados de julho, ou seja, em poucas semanas cerca de 12 milhões de pessoas perderam seus empregos e foram para a inatividade sem exercer a procura de emprego, motivo pelo qual a taxa de dese

Qual o desafio do emprego?

Link PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]               O desemprego já era um grave problema da economia brasileira e de um mundo do trabalho que passava por transformações profundas. O isolamento e os protocolos de distanciamento social, necessários para enfrentar a crise sanitária do COVID19, impacta o emprego, a organização das atividades produtivas e as empresas. A recessão tira dinamismo da economia, reduz ainda mais capacidade de resposta do setor privado e público, assim como gera imprevisibilidade.             A população em idade de trabalhar soma 170 milhões de pessoas no Brasil segundo o IBGE, dos quais estavam trabalhando até fevereiro 93 milhões, desempregados 13 milhões e 64 milhões estavam fora do mercado de trabalho.  A crise sanitária reduziu para 81 milhões o contingente de ocupados até meados de julho, ou seja, em poucas semanas cerca de 12 milhões de pessoas perderam seus empregos e foram para a inatividade sem exercer a procura de emprego, motivo pelo qual a taxa de dese

37 milhões estão sem empregos no Brasil

37 milhões estão sem empregos no Brasil

Mudanças fundamentais na MP 936

Mudanças fundamentais na MP 936   [1]   Link Clemente Ganz Lúcio [2] O enfretamento da crise sanitária exige que se execute um bem articulado isolamento social com o objetivo de se preservar vidas, evitando o colapso ampliado do sistema de saúde. Desse modo, maiores serão as chances de uma saída inteligente para a crise econômica, inclusive com a tarefa de construir um outro projeto de desenvolvimento nacional. Por isso, a hora de tomar decisões sobre investimentos é agora! O governo federal editou a MP 936 que está em vigor e na próxima semana entrará para análise no Congresso Nacional, medida que trata da suspensão dos contratos de trabalho, da redução da jornada de trabalho e do aporte de recursos públicos para o pagamento da folha salarial. A MP, apesar de corretas e de contar com instrumentos adequados, precisa de importantes mudanças que devem ser feitas pelo Congresso Nacional. Desde o começo da crise sanitária as Centrais Sindicais indicam como objetivos estratég

Coronavírus contrata o desemprego: é urgente agir!

Coronavírus contrata o desemprego: é urgente agir! [1] PDF Clemente Ganz Lúcio [2] O sistema produtivo está cada vez mais travado em decorrência das quarentenas que exige o tratamento para o coronavírus. Sem trabalhar a economia desacelera, o fluxo de produção para e deixa de gerar riqueza (bens e serviços) e renda (lucros, salários e impostos). Os impactos desse travamento se retroalimentam com a queda no consumo das famílias, das empresas e dos governos. Sem produção de insumos a produção industrial mundialmente integrada entra em colapso. Esse processo se agrava com a crise financeira mundial já em curso antes da pandemia. Na medida que o vírus se espalha em mais da metade dos países, o travamento vai se ampliando, sem data para acabar. O destravamento é complexo e levará tempo. Os impactos sobre os empregos e a renda dos trabalhadores serão severos, além dos riscos sobre a saúde e a vida. Os Estados e governos nacionais e os organismos multilaterais devem, além dos máx