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Sindicalização em queda nos países da OCDE

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  Link Holofote Link PDF Sindicalização em queda nos países da OCDE     Clemente Ganz Lúcio [1]   Os sindicatos são organizações voluntárias dos trabalhadores que estão presentes na maior parte dos países. A densidade sindical ou a representatividade está relacionada, principalmente, a adesão dos trabalhadores ao sindicato por meio da filiação ou sindicalização. Há sindicatos em todos os 36 países que compõem a OCDE e nos quais se observa, predominantemente, a queda na densidade sindical nas últimas quatro décadas, passando em média de 33% em 1975 para 16% em 2018. Um estudo [2]  analisou esse fenômeno trazendo insumos interessantes para a reflexão e indicando movimentos diferentes nos países em termos de tendências, ritmo, intensidade e contexto de declínio, assim como há países com resultados opostos, ou seja, aumento da densidade sindical. A heterogeneidade da evolução da densidade sindical indica causas que remetem à combinação de fatores globais com, principalmente, fatores especí

Regulação de trabalho por aplicativo não se resolve por canetada (Entrevsita)

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O diagnóstico e as sugestões da equipe de transição para o mundo do trabalho (SENGE SP)

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Uma nova política de valorização do salário mínimo no Brasil; (Poder 360)

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  Link Poder Link PDF Uma nova política de valorização do Salário Mínimo no Brasil   Clemente Ganz Lúcio [1]            O Brasil reabre o caminho do desenvolvimento econômico e socioambiental no qual o incremento da produtividade, a crescimento dos salários, a geração de empregos de qualidade, a superação da miséria, da pobreza e da fome são objetivos estratégicos.          Nesse novo contexto prospectivo a política de valorização do salário mínimo se recolocará como um dos instrumentos para alavancar esse conjunto de transformações desejadas.          Agora o Brasil se colocará novamente em sintonia com outros países que tomam iniciativas importantes para o estabelecimento de políticas de promoção e valorização do SM. Por exemplo, instâncias de governança da  União Europeia  tratam da da implementação de diretrizes e regras para o SM na região. O Parlamento Europeu aprovou, por ampla maioria [2] , diretrizes propostas pela Comissão Parlamentar do Emprego e dos Assuntos Sociais para as

Âmbitos da negociação coletiva (Rádio Peão)

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Âmbitos da negociação coletiva (Rádio Peão)

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  Link Rádio Peão Link PDF Âmbitos da negociação coletiva     Clemente Ganz Lúcio [1]   O sistema de relações de trabalho organiza processos de diálogo social que tratam dos conflitos relacionados ao emprego, aos salários, às condições de trabalho, à distribuição da produtividade, ao combate às desigualdades e às respostas às mudanças no mundo do trabalho, bem como tem relação direta com a legislação laboral. A negociação coletiva é a forma de processar o diálogo social entre organizações que representam os interesses dos trabalhadores e dos empresários ou empregadores. Além de analisar a forma como se organizam as entidades de representação e qual é sua efetiva representatividade, é importante considerar a forma como se estrutura o sistema de negociação. No Brasil a reforma trabalhista de 2017 e as iniciativas posteriores enfraqueceram a negociação coletiva setorial em favor de tratativas individuais sem a participação dos sindicatos, bem como deram prevalência aos acordos coletivos p

Caminhos para um novo mundo do trabalho (Poder 360)

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  Link Poder 360 Link PDF Caminhos para um novo mundo do trabalho     Clemente Ganz Lúcio [1]   Melhorar as condições e a qualidade de vida dos trabalhadores é um objetivo a ser perseguido nos próximos quatro anos. Quais os caminhos? A base de um processo de transformação virtuoso para o mundo do trabalho é o país ter uma dinâmica de desenvolvimento econômico assentada na inovação tecnológica e na agregação de valor em toda as cadeias e estruturas produtivas, combinado com um programa de longo prazo de investimentos em infraestrutura econômica e social. Mobilizar investimentos para que as frentes de expansão e de incremento da produtividade do trabalho gerem produtos e serviços com alto valor agregado, vinculados à uma economia de baixo carbono, com uma indústria e agricultura moderna e compromissada com a sustentabilidade ambiental, onde cultura, esporte, turismo, saúde, educação e bem-estar mobilizam serviços de qualidade. Nessa economia de crescimento produzido pelo incremento virtu

Seguir e lutar para vencer (RED)

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  Link RED Link PDF Seguir e lutar para vencer   Clemente Ganz Lúcio [1]   Alguma vez foi fácil? Desde meados dos anos 70 estou nesta trilha, sempre lutando. O olhar retrospectivo, nesse momento, recupera emoções, ansiedades e angústias de tantas batalhas.          O presente sempre cobra sua urgência e importância, especialmente de quem milita, atua e procura incidir nos destinos coletivos.          Sabemos o que está em disputa e sua vital importância. Há um país que se está a perder diante de uma nação dividida entre dois caminhos radicalmente diferentes. Diante disso, o novo crescimento da extrema-direita traz perplexidade, aqui pelo horror das tragédias já vividas, no mundo pelo que se observa e compartilha e por tudo que o que ameaça de futuro.          Mas o jogo social continua, ininterruptamente, como luta. Não há vazio na política. Por isso, observado o resultado alcançado nas eleições, arregaçar a mangas e seguir lutando, como sempre fizemos, para vencer no segundo turno.   

A negociação coletiva e o desenvolvimento

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  Link Poder 360 Link PDF A negociação coletiva e o desenvolvimento   Clemente Ganz Lúcio [1]   A negociação coletiva é um instrumento central do sistema de relações de trabalho para regular o emprego e os salários, as condições de trabalho, a distribuição da produtividade, o combate às desigualdades, as respostas às mudanças no mundo do trabalho e, não menos importante, contribui para o desenvolvimento econômico e social. A OCDE elaborou um estudo sobre o estado da arte da negociação coletiva [2]  em 36 países, considerando que esse direito fundamental é instituição fundamental do mercado de trabalho para promover o equilíbrio entre a flexibilidade demanda pelo sistema produtivo e as proteções pautadas pelos trabalhadores. O estudo destaca três funções para a negociação coletiva: ·        Função inclusiva: dimensão que trata dos reajustes salariais para preservar o poder de compra; dos aumentos dos salários para incorporar os ganhos de produtividade; dos benefícios associados ao trans