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Geração de emprego continua desafio para 2019 País precisa gerar vagas formais

Link PDF     Clemente Ganz Lúcio [1]   O Brasil é uma das 10 maiores economias do planeta, com população estimada em 209 milhões de pessoas, segundo a Pnad Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Cerca de 170 milhões têm 14 anos ou mais e, desses, 105 milhões compõem atualmente a força de trabalho, distribuída em 92 milhões de ocupados e 13 milhões de desempregados. Estão fora da força de trabalho aproximadamente 65 milhões de pessoas. Em uma década, a desocupação foi reduzida para os menores patamares (6,8% em 2014), porém, em pouco tempo, uma crise econômica aprofundada pela instabilidade política quase dobrou a exclusão pelo desemprego, elevando a taxa para 12,7% em 2017. Entre 2014 e 2016, quase dois milhões dos 92 milhões de postos de trabalho foram destruídos. Em 2018, o número de vagas voltou a aproximadamente 92 milhões. O número de desocupados, no entanto, saltou de 6,7 milhões, em 2014, para mais de 13 milhões, em 2017, e voltou a cair em 2018, qu

Mundo do Trabalho no Brasil: números atualizados Setembro de 2019

Link PDF     Clemente Ganz Lúcio [1]   Vamos atualizar os grandes números do mundo do trabalho no Brasil observando os ocupados e desocupados e as distribuições setoriais e em termos de situação ocupacional. Os dados são do IBGE, resultados da PNAD - PnadC ( P esquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua)  para o trimestre julho a setembro de 2019. ·        A população em idade de trabalhar (quem tem mais de 14 anos de idade) totaliza 171 milhões de pessoas, do total de 210 milhões de pessoas que residem no Brasil. Esse contingente cresceu 0,2% no último ano (+ 294 mil). ·        Cerca de 106 milhões estão ativos no mundo do trabalho - ocupados ou desocupados. Houve aumento de 0,8% no último ano (+ 1.424 mil). ·        O desemprego elevado e de longa duração pressiona muito a busca por uma ocupação. Isso faz com que o aumento da população que procura emprego (0,8%) seja mais intenso que o aumento da população em idade de trabalho (0,2%). A pressão sobre o mercado de trabalho aum

A prioridade continua sendo é o emprego

Link PDF     Clemente Ganz Lúcio [1]   As Centrais Sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB) apresentaram a Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora 2019 na qual destacam 23 Diretrizes propositivas para enfrentar os graves problemas que atingem os trabalhadores no Brasil: 1. Criar políticas, programas e ações imediatas para enfrentar o desemprego e o subemprego crescentes: a. Criar Programas voltados para a geração emergencial de emprego, com atenção especial para os jovens; b. Retomar as obras de infraestrutura econômica e social que estão paradas; c. Políticas de amparo aos desempregados: aumento das parcelas do seguro-desemprego, vale-transporte para o desempregado, vale-gás, subsídio de energia elétrica, entre outros.  2. Democratizar o sistema de relações de trabalho, fundado na autonomia sindical, visando incentivar as negociações coletivas, promover solução ágil dos conflitos, garantir os direitos trabalhistas, o direito à greve e coibir as práticas antissindicais

Desalento: dos trabalhadores e dos empresários

Desalento: dos trabalhadores e dos empresários   Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1] Passados 140 dias do novo governo, nenhuma palavra sobre a grave situação do desemprego e, muito menos, sobre iniciativas para enfrentar o problema. Considerando que membros da equipe governamental acreditam que a terra é plana, que não há mudança climática ou qualquer outro problema ambiental, que violência se enfrenta com armas e balas, talvez também o desemprego seja um contratempo cuja solução seja esperar junto ao pé de uma goiabeira.             A bem da verdade, na área econômica, havia uma bala de prata. Desde a eleição, a reforma da previdência vinha sendo colocada como a chave capaz de abrir a porta para a dinâmica econômica, ressuscitando a capacidade fiscal do Estado para conduzir o país rumo ao crescimento. Os dias passaram e a fé econômica está mudando, pois, a reforma ainda é alardeada como fundamental, mas já não é mais suficiente. Será necessário agora também desonerar o setor

A Reforma da Previdência, o emprego e a fadinha da confiança

A Reforma da Previdência, o emprego e a fadinha da confiança Link PDF   Clemente Ganz Lúcio [1] Paulo Jager [2] A reforma da Previdência vem sendo apresentada como uma espécie de elixir capaz de curar todos os males da economia brasileira. Alega-se de tudo a esse respeito: desde assegurar o equilíbrio contábil atuarial da própria Previdência Social até ser o alicerce para a construção de um próspero futuro para o país. Atribui-se à reforma poderes quase sobrenaturais. Não faz muito tempo, em 2016, o santo remédio consistia em outra proposta de emenda à Constituição Federal, que estabelecia o congelamento dos gastos não financeiros da União por vinte anos. A argumentação era semelhante, e os propalados benefícios, a começar pela retomada do crescimento econômico, também. Em 2017, o novo milagre seria produzido pela retirada de direitos e flexibilização das relações de trabalho, através da reforma trabalhista. Até agora esperamos, em vão, pelos resultados prometidos. A economi