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Empregos para a retomada do crescimento em 2021 (Poder 360)

  Link Poder 360 L ink PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]               O mundo parou para enfrentar os efeitos letais do novo coronavírus. O isolamento e o distanciamento social, necessários para bloquear a propagação do vírus e o agravamento da crise sanitária, travou a atividade produtiva com os mais severos impactos para o mundo do trabalho ao longo de 2020. Os gravíssimos problemas exigiram medidas de emergência e políticas públicas nas áreas da saúde e da proteção de renda e empregos.             O mundo do trabalho sofreu impactos jamais vistos nessa extensão, quantidade e intensidade. No Brasil, em poucas semanas, mais de 20 milhões de pessoas foram para a inatividade decorrente da necessidade de isolamento social. Outros 8,5 milhões foram para o trabalho em home office, cerca de 5 milhões continuaram no desalento e mais de 13 milhões ficaram em desemprego aberto. Por outro lado, milhões continuaram trabalhando com altíssimo risco tanto no serviço de saúde como nas atividades essenc

As pressões sobre o emprego

                                                            As pressões sobre o emprego Link PDF   Poder 360 Clemente Ganz Lúcio [1]               Aumentarão nos próximos meses e ao longo de 2021 as pressões sobre o emprego. As frágeis respostas da economia brasileira mobilizarão uma dinâmica de aumento do desemprego, do desalento e da precarização. Antes da crise sanitária o desemprego já era muito alto, predominava a geração de ocupações precárias, o desalento era crescente e havia um contingente alto de ocupados que faziam jornada parcial. A crise do COVID-19 impôs a paralização de muitas atividades produtivas e exigiu que milhões de pessoas praticassem o isolamento social para protegerem a vida, provocando uma rápida e intensa recessão econômica. Nesse contexto, em poucas semanas, houve movimentos de magnitudes jamais vistas na dinâmica do mundo do trabalho no Brasil. Segundo o IBGE, cerca de 11 milhões foram para a inatividade, sem trabalhar ou procurar emprego; outros 8 milhões f

Emprego: o tamanho do problema

  Emprego: o tamanho do problema Link PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]               O mundo do trabalho já passava por transformações profundas decorrentes de mudanças disruptivas no sistema produtivo e sobre essa dinâmica se sobrepõe os impactos da crise sanitária Covid19. O isolamento e os protocolos de distanciamento social estão promovendo significativos movimentos nas ocupações e no emprego, na organização das atividades produtivas e nas empresas. A recessão tira dinamismo da economia, reduz a capacidade de resposta dos setores privado e público e gera um contexto situacional de imprevisibilidade.             Há no Brasil, segundo o IBGE, 170 milhões de pessoas em idade de trabalhar. Antes da pandemia estavam ativos cerca de 106 milhões, dos quais 93 milhões ocupados e 13 milhões procurando emprego. O impacto da crise sanitária reduziu para 81 milhões o contingente de ocupados (meados de julho, segundo o IBGE, Pnad Covid19). Ou seja, em poucas semanas cerca de 12 milhões de pessoas

O desafio do desemprego

Link PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]               O desemprego já era um grave problema da economia brasileira e de um mundo do trabalho que passava por transformações profundas. O isolamento e os protocolos de distanciamento social, necessários para enfrentar a crise sanitária do COVID19, impacta o emprego, a organização das atividades produtivas e as empresas. A recessão tira dinamismo da economia, reduz ainda mais capacidade de resposta do setor privado e público, assim como gera imprevisibilidade.             A população em idade de trabalhar soma 170 milhões de pessoas no Brasil segundo o IBGE, dos quais estavam trabalhando até fevereiro 93 milhões, desempregados 13 milhões e 64 milhões estavam fora do mercado de trabalho.  A crise sanitária reduziu para 81 milhões o contingente de ocupados até meados de julho, ou seja, em poucas semanas cerca de 12 milhões de pessoas perderam seus empregos e foram para a inatividade sem exercer a procura de emprego, motivo pelo qual a taxa de dese

Qual o desafio do emprego?

Link PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]               O desemprego já era um grave problema da economia brasileira e de um mundo do trabalho que passava por transformações profundas. O isolamento e os protocolos de distanciamento social, necessários para enfrentar a crise sanitária do COVID19, impacta o emprego, a organização das atividades produtivas e as empresas. A recessão tira dinamismo da economia, reduz ainda mais capacidade de resposta do setor privado e público, assim como gera imprevisibilidade.             A população em idade de trabalhar soma 170 milhões de pessoas no Brasil segundo o IBGE, dos quais estavam trabalhando até fevereiro 93 milhões, desempregados 13 milhões e 64 milhões estavam fora do mercado de trabalho.  A crise sanitária reduziu para 81 milhões o contingente de ocupados até meados de julho, ou seja, em poucas semanas cerca de 12 milhões de pessoas perderam seus empregos e foram para a inatividade sem exercer a procura de emprego, motivo pelo qual a taxa de dese

37 milhões estão sem empregos no Brasil

37 milhões estão sem empregos no Brasil

Óculos especial para ver os efeitos da crise sanitária sobre o mundo do trabalho

Óculos especial para ver os efeitos da crise sanitária sobre o  mundo do trabalho   Link PDF

37 milhões estão sem empregos no Brasil

Link PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]               Novas pesquisas passam a mensurar os impactos da crise sanitária sobre o mundo do trabalho. A PNAD COVID19, produzida pelo IBGE a partir de maio, traz indicadores sobre saúde e sobre o mercado de trabalho [2] . Neste artigo vamos destacar alguns números relativos ao mundo do trabalho.             Em maio o IBGE estimou em 170 milhões a população em idade de trabalhar, das quais 95,3 milhões ou estavam ocupadas (84,4 milhões) ou desempregadas (10,9 milhões). O contingente desocupado aumentou em mais de 1 milhão entre a primeira e a quarta semana de maio, assim como cresceu 1,5 milhões o número de pessoas que passaram a integrar a força de trabalho. A maioria que chega no mercado de trabalho não acha emprego. A taxa de participação está em 56% e indica uma baixa pressão na procura, se considerado que a taxa normalmente tende a estar a acima de 60%. Menos da metade da população (49,7%) em idade de trabalhar estava ocupada. Um mercado de tra

Desemprego diminui, informalidade aumenta e qualidade do emprego piora: um novo normal?

Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1]   A economia brasileira rasteja depois de passar por uma das mais graves crises econômicas da sua história. O país experimenta a mais lenta saída de uma recessão com um crescimento econômico anêmico em torno de 1% ao ano, inclusive em 2019. Contrária ao insistente otimismo dos agentes econômicos e governamentais, que bradam ao final de cada ano frustrado e no início do ano novo, “agora vai!”, a economia patina. Para os trabalhadores a recessão trouxe novamente o desemprego elevado e de longa duração, a precarização ampliada, a informalidade crescente, o torturante desalento, a insegurança laboral e o arrocho salarial. A situação econômica presente favorece a conformação desse quadro como o novo normal. Essa afirmação parece contraditória em relação aos últimos indicadores do mercado de trabalho que indicam o aumento das ocupações e dos salários, o que tem sido comemorado como indicadores alvissareiros a lastrear uma nova onda de “agora vai, mesmo!”. Vam

Mundo do Trabalho no Brasil: números atualizados Setembro de 2019

Link PDF     Clemente Ganz Lúcio [1]   Vamos atualizar os grandes números do mundo do trabalho no Brasil observando os ocupados e desocupados e as distribuições setoriais e em termos de situação ocupacional. Os dados são do IBGE, resultados da PNAD - PnadC ( P esquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua)  para o trimestre julho a setembro de 2019. ·        A população em idade de trabalhar (quem tem mais de 14 anos de idade) totaliza 171 milhões de pessoas, do total de 210 milhões de pessoas que residem no Brasil. Esse contingente cresceu 0,2% no último ano (+ 294 mil). ·        Cerca de 106 milhões estão ativos no mundo do trabalho - ocupados ou desocupados. Houve aumento de 0,8% no último ano (+ 1.424 mil). ·        O desemprego elevado e de longa duração pressiona muito a busca por uma ocupação. Isso faz com que o aumento da população que procura emprego (0,8%) seja mais intenso que o aumento da população em idade de trabalho (0,2%). A pressão sobre o mercado de trabalho aum