Postagens

Dados sobre negociação coletiva mostram importância dos sindicatos

Dados sobre negociação coletiva mostram  importância dos sindicatos Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1] O debate sobre o papel dos sindicatos no Brasil apresenta dados díspares sobre o número de entidades existentes no país e o trabalho por elas desenvolvido. Ultimamente, informações que não refletem a realidade são utilizadas para justificar medidas que atacam o financiamento sindical, baseadas no argumento de que a maior parte das instituições possui pouca ou nenhuma representatividade junto aos trabalhadores e, efetivamente, não negocia. Nessa visão simplista e, por vezes, mal-intencionada, os sindicatos que não negociam deveriam simplesmente ser fechados. O ataque ao custeio dessas instituições serviria para quebrá-las financeiramente. Os sindicatos laborais são instituições criadas pelos trabalhadores desde a 1 a Revolução Industrial no século XIX. Os trabalhadores se associam e reúnem força política para produzir e defender seus direitos. São instituições fundamentais

Revista FISENGE - entrevista Clemente (engenharia e desenvolvimento)

FISENGE Revista (entrevista Clemente Lucio)

TV 247 - entrevista (20.09)

ENTREVISTA  TV 247 (20.09.2018) Artigo PODER 360 - Sindicatos e negociação coletiva

Situação e perspectiva do emprego 2018 no Brasil e no mundo

Situação e perspectiva do emprego 2018 no Brasil e no mundo   Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1]             Brasil             O Brasil tem, segundo o IBGE, uma população de 170 milhões de pessoas em idade ativa, das quais 104,5 milhões compõem a força de trabalho, sendo 91,7 milhões na situação de ocupados e 12,8 milhões desempregados (PNAD, IBGE, trimestre maio-julho 2018). O nível de ocupação está em 53,9% das pessoas em idade ativa, cerca de 3 pp. abaixo de nível de ocupação no período 2012 a 2014 (57%).             O Brasil segue com elevada taxa de desemprego que se reduz lentamente, coerente com uma economia que anda de lado. No trimestre fevereiro a abril a taxa de desemprego atingiu 12,9%, caindo no trimestre maio a julho para 12,3%, segundo a PNAD-IBGE. Em um ano observa-se uma leve redução de 0,5 p.p. (12,8% para 12,3%).  Lembremos que a taxa de desocupação que estava em 6,4% em dezembro de 2014 - menor patamar – dobrou em dois anos e atingiu 13,6% no primeir

Desafios do mundo do trabalho - entrevista Tutaméia

Link Entrevista Tutaméia

Brasil: futuro de exploração ou a retomada do leme?

Brasil: futuro de exploração ou a retomada do leme? Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1] A “ponte para o futuro” lançou o país nos braços dos interesses estrangeiros, com a entrega dos ativos econômicos ao mercado internacional, desmobilização e desmonte dos instrumentos públicos de coordenação e indução do desenvolvimento, além da criação de regras que reduzem drasticamente o tamanho do Estado. Mais uma vez, o país virou uma grande piada no exterior, como tinha acontecido com o 7 x 1 e ocorre agora também com o “cai-cai do menino Neymar”. As fundações da soberania nacional brasileira para projetar o futuro do país ficaram sob essa enorme ponte que atalhou a democracia brasileira. Falou-se que era uma pinguela. Grave engano! Em dois anos, a ponte mostrou-se uma construção larga, dinâmica e forte, que mudou drasticamente as possibilidades do futuro brasileiro. O grande jogo Há um complexo processo econômico, social, político e cultural que aprofunda e expande a acumulação d

Perspectiva do emprego 2018/2019

Perspectiva do emprego 2018/2019   Link do PDF Clemente Ganz Lúcio [1]             Com as diversas inovações tecnológicas, o sistema produtivo, a geração de energia, a comunicação e o transporte têm se modificado intensamente, facilitando a articulação das cadeias produtivas globais e a estruturação de uma nova divisão internacional do trabalho. O sistema financeiro compra empresas e patrimônios naturais, amplia formas de gerar lucro e de acumular e concentrar renda e riqueza. Esse processo exige a prospecção sobre o que será o futuro do trabalho e do emprego.             Um bom ponto de partida é entender a situação da dinâmica econômica e regulatória do mercado de trabalho, o que está acontecendo e quais as perspectivas para o emprego. A OIT (Organização Internacional do Trabalho) disponibilizou duas importantes publicações:  Perspectivas Sociales y del Empleo en el Mundo – tendencias 2018 (OIT, Genebra, 2018) e  Panorama Laboral 2017 América Latina y Caribe (OIT, Lima,

O futuro do sindicalismo: diretrizes para a reestruturação sindical (5)

O futuro do sindicalismo: diretrizes para a reestruturação sindical (5)   Link Clemente Ganz Lúcio [1]             O sindicalismo brasileiro está desafiado a realizar mudanças capazes de reestruturar a própria capacidade de representação, organização e de promover a luta coletiva dos trabalhadores em um contexto adverso e complexo.             As mudanças na legislação trabalhista atingiram propositadamente o financiamento dos sindicatos, retiraram algumas funções de representação e de proteção sindical e autorizaram acordos que reduzem os direitos dos trabalhadores. Emparedados, os dirigentes e militantes estão construindo resistências e buscam criar iniciativas. Assim mesmo, toda a organização sindical está sob a ameaça de sucumbir, o que exige a construção de saídas urgentemente. Uma certeza: não há solução fácil.             O ataque ao sindicalismo cresce no mundo desde a década de 1980, consolida-se com a expansão neoliberal e se agrava com as crises das esquerdas.

O futuro do sindicalismo: motivos que exigem uma agenda de mudanças? (4)

O futuro do sindicalismo: motivos que exigem uma agenda de mudanças? (4) Link PDF  C lemente Ganz Lúcio [1] O sindicalismo coloca os trabalhadores em movimento diante das transformações econômicas dos sistemas produtivos em cada contexto histórico específico. Os sindicatos são ferramentas para ampliar a mobilização dos trabalhadores, resistir ou avançar, para produzir direitos, criar proteção sindical e promover lutas por mudanças sociais. Os sindicatos investem em formação sindical, organizam os trabalhadores, atuam em espaços institucionais, reivindicando, resistindo, propondo e negociando. Também oferecem diferentes tipos de serviços para os trabalhadores (jurídicos, sociais, médicos, entre outros). A institucionalização, no entanto, muitas vezes, distancia as direções sindicais da base, além de gerar visões burocráticas que bloqueiam o encanto originário das lutas e da essência do papel sindical. A história evidencia períodos de avanço das lutas sociais e sindicais e

Livro As Transformações no mundo do trabalho e o Sistema Público de Emprego como instrumento de inclusão social - IDT

Imagem
  Link do Livro