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Geração de empregos não será tarefa fácil, diz assessor do Fórum das Centrais Sindicais (Extra Classe)

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  Link para a matéria É dramática a situação em que vivem milhões de trabalhadoras e trabalhadores no Brasil. As mudanças tecnológicas impactam os postos de trabalho, as profissões, a formação profissional e, muitas vezes, desempregam. A desindustrialização precoce e continuada fecha bons postos de trabalho. A recessão e o pífio dinamismo econômico dobraram as taxas de desemprego entre 2016 e 2020, ampliando a informalidade e incentivando a rotatividade. A pandemia da covid-19 piorou e agravou os indicadores das ocupações laborais. As mudanças legislativas realizadas desde 2017 legalizaram a precarização, incentivando postos de trabalho de baixa qualidade, ampliando a vulnerabilidade e a insegurança no emprego, suprimindo direitos e arrochando salários. É o que afirma em seu mais recente artigo o sociólogo Clemente Ganz Lúcio, assessor do Fórum das Centrais Sindicais (FCS), ex-diretor técnico do Departamento Intersindical de Economia e Estatística (Dieese) e membro do Núcleo de Acompan

Gerar empregos no Brasil: o tamanho do desafio

Link para a publicação Link para PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]             É dramática a situação em que vivem milhões de trabalhadoras e trabalhadores no Brasil. As mudanças tecnológicas impactam os postos de trabalho, as profissões, a formação profissional e, muitas vezes, desempregam. A desindustrialização precoce e continuada fecha bons postos de trabalho. A recessão e o pífio dinamismo econômico dobraram as taxas de desemprego entre 2016 e 2020, ampliando a informalidade e incentivando a rotatividade. A pandemia do Covid19 piorou e agravou os indicadores das ocupações laborais. As mudanças legislativas realizadas desde 2017 legalizaram a precarização, incentivando postos de trabalho de baixa qualidade, ampliando a vulnerabilidade e a insegurança no emprego, suprimindo direitos e arrochando salários. O espectro da destruição no campo do trabalho comanda as políticas públicas e é incentivado por uma parte do empresariado, animada com a redução do custo do trabalho e o fim dos sindic

Transformações no mundo do trabalho exigem respostas inovadoras

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  Link Poder 360 Link PDF               O mundo do trabalho passa por múltiplas e profundas transformações com intensos impactos sobre os empregos e as formas de ocupação laboral; sobre a quantidade, os tipos e os conteúdos dos postos de trabalho; sobre as profissões, seus conteúdos e a pertinência da sua existência; sobre os conteúdos, métodos e atualização da educação e formação profissional; sobre as habilidades necessárias para trabalhar nos novos contextos; sobre as formas de contratação e de inserção laboral, que passam pelo assalariamento clássico, às várias formas de trabalho autônomo e por conta própria, ao contrato intermitente, por prazo determinado ou eventual, aos vínculos mediados por plataformas e aplicativos, a pejotização, uberização, entre outros; a ampla flexibilidade da jornada de trabalho, composta de uma miríade entre as micro jornadas de poucos segundos que, de maneira intermitente, se somam às jornadas de mais de 15 horas diárias durante sete dias por semana; so

É PRECISO INOVAR NA ORGANIZAÇÃO E NA LUTA SINDICAL (artigo publicado na Revista Mundo Sindical)

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Link Revista   É PRECISO INOVAR NA ORGANIZAÇÃO E NA LUTA SINDICAL

A agenda legislativa das Centrais Sindicais sobre o mundo do trabalho (Poder 360)

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Link Poder 360 Link PDF A agenda legislativa das Centrais Sindicais sobre o mundo do trabalho   Clemente Ganz Lúcio [1]               O direito de todos ao trabalho econômico que proporcione condições dignas para viver está muito longe de ser realidade para a maioria. Atualmente o desemprego aflige no Brasil quase 15 milhões de pessoas que vivem sem perspectiva de ter um emprego. Há outros 10 milhões que sofrem os efeitos econômicos da pandemia ao serem obrigados a ir para a inatividade, apesar de precisarem de um emprego. O desalento desmobiliza 6 milhões de pessoas que desistiram de procurar um posto de trabalho diante das sucessivas frustrações. Enfim, um contingente de mais de 33 milhões formam o que o IBGE denomina de força de trabalho subutilizada. A superação desse quadro requer resposta ousada e complexa. No mundo dos trabalhadores reina a alta rotatividade, a informalidade que gera desproteção, a precarização que exclui e faz adoecer, a insegurança que traz o medo, a péssima q

Agenda Legislativa 2021 das Centrais Sindicais

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  Link para artigo Link PDF Agenda Legislativa 2021 das Centrais Sindicais   Clemente Ganz Lúcio [1]                As Centrais Sindicais têm atuado de forma articulada e unitária no Congresso Nacional, tratando de defender os interesses dos trabalhadores e das trabalhadoras. A Câmara dos Deputados e o Senado trabalham com uma vasta e complexa gama de temas que têm múltiplos impactos sobre a sociedade e a economia. Os parlamentares e partidos expressam posicionamentos e recepcionam diferentes interesses. A atuação junto às atividades parlamentares exige que a sociedade civil organizada e representativa oriente-se por debates qualificados e por propostas e posicionamento bem construídos. Para participar do debate legislativo no Congresso Nacional de forma mais organizada e de maneira ainda mais qualificada, as Centrais Sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical, CSP Conlutas, CGTB e Pública) produziram a Agenda Legislativa 2021, na qual apresentam as prioridades

1º de maio pela vida, emprego e democracia (Poder 360)

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Link para PODER 360  

O sindicalismo que investe na inovação da luta

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  Link para site TERAPIA POLÍTICA - artigo  

Caminhos para os sindicatos construírem seu futuro em um mundo do trabalho em mudança

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LINK para DMT Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1]   “Não tenho medo da vida, tenho medo de não viver.” Gilmar Ramos, Campo Alegre de Lourdes, BA Cordel da Juventude do Nordeste     Dirigentes, ativistas e assessores sindicais são os destinatários desse artigo. O objetivo é refletir sobre a profunda reestruturação que o movimento sindical brasileiro deve promover para ser coetâneo com as múltiplas transformações disruptivas que ocorrem no mundo do trabalho, bem como ser capaz de responder aos ataques que vem sofrendo. Desejo que a leitura contribua para mobilizar a imaginação na busca da reorganização do sindicalismo, para desenvolver a criatividade no sentido de projetar novas estratégias de atuação sindical, para desenvolver a capacidade de cálculo político promovendo transições no processo de mudança.     1.     A complexidade   Há um contexto situacional de adversidades múltiplas que gera, para muitos, a sensação de que a complexidade dos atuais fenômenos sociais torna muito difícil de