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Greve dos caminhoneiros (entrevista UOL)

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Quem ganha com o lucro dos bancos, além dos bancos?

Quem ganha com o lucro dos bancos, além dos bancos? Clemente Ganz Lúcio  Sociólogo, Diretor Técnico do DIEESE Desde 2014, a economia brasileira enfrenta recessão, com sérios impactos sobre o mercado de trabalho: elevação do desemprego, crescimento da informalidade e redução dos salários. Para piorar, a lei da terceirização, aprovada em março, e a reforma trabalhista, em vigor desde novembro, permitiram a precarização do trabalho. Na outra ponta, as altas taxas de juros, mesmo em queda, em nenhum momento, estimularam o crédito e o investimento produtivo. Neste cenário, os lucros dos cinco maiores bancos do Brasil, mais uma vez, bateram recordes em 2017. Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa Econômica, Banco do Brasil e Santander somaram lucro de R$ 77,4 bilhões, 33,5% a mais do que em 2016.  Esses resultados se devem, entre outros fatores, à elevação das receitas com tarifas e serviços e, especialmente, à queda nas despesas de captação, que acompanharam o movimento de red...

Rede Brasil Atual (entrevistas)

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Sinal verde para a precarização?

Sinal verde para a precarização? Clemente Ganz Lúcio [1] A medida provisória (MP) 808, cujo objetivo era alterar a lei 13.487, que implanta centenas de mudanças trabalhistas e sindicais, caducou sem ter tramitado no Congresso Nacional. A medida recebeu quase mil emendas parlamentares – o maior número na história das MPs -  e propunha corrigir, ainda que parcialmente, alguns dos inúmeros dispositivos que a nova legislação criou para desmontar a proteção dos trabalhadores. A MP não foi apreciada porque os parlamentares querem manter a lei do jeito que está, com o objetivo claro e explicito de flexibilizar a legislação, legalizar a precarização e quebrar os sindicatos. Portanto, corrigir, para quê? Para eles, está tudo certo e no bom caminho. Os empresários comemoraram mais essa vitória. Em matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo (26/04), por exemplo, o vice-presidente da Fecomércio SP, Ivo Dall´Acqua Junior, declarou: “Dei graças a Deus que (a MP) acabou não p...

Escolhas que matam

Escolhas que matam Clemente Ganz Lúcio [1] As crises econômicas e as recessões são fenômenos que atormentam as sociedades nesses dois séculos de capitalismo. Causas diversas estão na origem de cada crise e podem ser tratadas de formas diferentes, conforme as distintas correntes de pensamento econômico. O debate acompanha as escolhas de políticas econômicas dos governos e as decisões de empresas, investidores, bancos, entre outros. As sociedades assistem, às vezes participam, mas sempre sofrem as consequências das crises e das medidas tomadas para enfrentá-las. Desdobramentos assombrosos, como guerras, conflitos sociais, empobrecimento e miséria, desemprego, arrocho salarial e fome tecem a teia de mazelas que une cada contexto histórico específico. Para poucos, quer dizer, para os mais ricos, as crises são oportunidade para enriquecerem ainda mais, comprando ativos baratos, ganhando com juros, arrochando devedores e garimpando oportunidades. Com as crises, esses poucos ganham...

Quem ganha com o lucro dos bancos, além dos bancos?

Quem ganha com o lucro dos bancos, além dos bancos? Clemente Ganz Lúcio  Sociólogo, Diretor Técnico do DIEESE Desde 2014, a economia brasileira enfrenta recessão, com sérios impactos sobre o mercado de trabalho: elevação do desemprego, crescimento da informalidade e redução dos salários. Para piorar, a lei da terceirização, aprovada em março, e a reforma trabalhista, em vigor desde novembro, permitiram a precarização do trabalho. Na outra ponta, as altas taxas de juros, mesmo em queda, em nenhum momento, estimularam o crédito e o investimento produtivo. Neste cenário, os lucros dos cinco maiores bancos do Brasil, mais uma vez, bateram recordes em 2017. Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa Econômica, Banco do Brasil e Santander somaram lucro de R$ 77,4 bilhões, 33,5% a mais do que em 2016.  Esses resultados se devem, entre outros fatores, à elevação das receitas com tarifas e serviços e, especialmente, à queda nas despesas de captação, que acompanharam o movimento de red...

Reforma trabalhista: pior ainda está por vir, diz Clemente do DIEESE (entrevista)

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