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Pacto pelo emprego (Poder 360)

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Link para Poder 360   LINK PDF Pacto pelo emprego Esta iniciativa da OIT continua atual   Clemente Ganz Lúcio [1]   A crise sanitária, além de provocar mortes e sofrimento para milhões de pessoas, carregou a economia para uma outra crise porque a proteção à vida e a saúde exigiram a paralisação das atividades produtivas de setores e empresas e desorganizou cadeias produtivas e fluxos de abastecimentos de insumos, promovendo o deslocamento de milhões de trabalhadores para o desemprego, a inatividade, o desalento e o subemprego. No Brasil, segundo o IBGE, estavam desempregados em agosto cerca de 13,7 milhões de trabalhadores e mais de 31 milhões de pessoas que participam da força de trabalho do país eram consideradas subutilizadas (desempregadas, desalentadas, inativos ou com jornada de trabalho insuficiente). De outro lado, piora a cada dia a expectativa sobre o crescimento econômico. O país continua derrapando na política econômica do governo, as empresas continuam indo embora ou fecha

Palestra: Desafios do Movimento Sindical (novembro.2021)

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Entrevista ADUR-RJ

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Reportagem da Semana da ADUR-RJ fala sobre a atuação histórica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) na organização do movimento sindical brasileiro e a relevância do papel da instituição na produção de conhecimento para auxiliar na luta por políticas públicas que atendam as demandas classe trabalhadora no Brasil.  📝 🗣 A reportagem entrevistou o professor universitário, sociólogo e ex-diretor técnico do DIEESE, Clemente Ganz Lúcio, e o economista e assessor sindical, Cláudio Toledo. 🔎📃 Leia agora o texto na íntegra no site da ADUR-RJ! Clique aqui:  LINK

Criar empregos justos e 565 milhões de postos de trabalho até 2030: uma campanha mundial (Poder 360)

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  Link para Poder 360 Campanha mundial: Criar empregos justos Gerar 565 milhões de postos de trabalho até 2030   Clemente Ganz Lúcio [1]   O impacto mundial da crise sanitária do novo coronavírus provocou uma perda sem precedentes de empregos e de renda do trabalho. Em todo o mundo foram mais de 250 milhões de empregos perdidos e outros 130 milhões correm o risco de desaparecer em 2021. No Brasil, segundo o IBGE [2] , estão desempregados cerca de 14,1 milhões de pessoas; a condição de desalento atinge 5,4 milhões de trabalhadores; laboram de forma subocupada cerca de 7,7 milhões e outros quase 5 milhões de trabalhadores estão na inatividade e precisam de uma ocupação. No total, cerca de 32 milhões de pessoas precisam de um emprego. A Confederação Sindical Internacional (CSI) [3]  acaba de lançar a Campanha “Criar empregos justos” como parte da Jornada Mundial pelo Trabalho Decente [4] , apontando a meta de gerar 565 milhões de novos postos de trabalho até 2030, bem como viabilizar prot

Desafios do emprego continuam e são complexos (Poder 360)

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O sindicato do futuro

Link PDF     Clemente Ganz Lúcio [1]     O mundo do trabalho está imerso em múltiplas, velozes e profundas transformações que abalam as estruturas do emprego e das ocupações existentes e exigem uma nova resposta organizativa e de lutas do movimento sindical. Nesse contexto emerge um novo trabalhador a partir das novas condições de trabalho, dos novos postos de trabalho, das novas profissões, dos empregos e ocupações que o sistema produtivo em transformação passa a criar. A maior parte, precários, inseguros e desprotegidos. A resposta sindical exige mudanças criativas na organização, na estrutura e na prática sindical para fazer frente às transformações disruptivas no mundo do trabalho, no sistema de relações sindicais, de negociação coletiva e na proteção social promovida pela Estado. Continua sendo essencial promover um sindicalismo altamente representativo da multiplicidade laboral presente no mundo do trabalho, com ampla base de representação do universo diversificado da classe trab

Revelações de um jantar macabro (04/21)

      Link PDF Clemente Ganz Lúcio [1]               No início do mês de abril, quando o país ultrapassava a trágica média de 3 mil mortes diárias decorrentes da covid-19, para o que contribuiu decisivamente o negacionismo e a intencional descoordenação do governo federal para enfrentar essa crise sanitária, o presidente Bolsonaro foi recebido em um jantar que reuniu alguns dos ricaços brasileiros. O encontro gastronômico foi realizado na cidade de São Paulo onde governos subnacionais tentam implementar medidas de isolamento social para controlar a propagação do vírus (medida que Bolsonaro combate), que produz as vacinas (aquelas que o presidente insistentemente se opôs) que hoje imuniza cerca de 80% dos vacinados. Como homenagem e exemplo, não faltaram impropérios contra o governador de São Paulo e demonstrações de descumprimentos de todos os protocolos de segurança. O evento expressou, mais uma vez, uma grosseira e violenta afronta do presidente e dos seus apoiadores “do mercado” à t

Direitos sindicais devem ser protegidos no pós-pandemia (Poder 360)

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Geração de empregos não será tarefa fácil, diz assessor do Fórum das Centrais Sindicais (Extra Classe)

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  Link para a matéria É dramática a situação em que vivem milhões de trabalhadoras e trabalhadores no Brasil. As mudanças tecnológicas impactam os postos de trabalho, as profissões, a formação profissional e, muitas vezes, desempregam. A desindustrialização precoce e continuada fecha bons postos de trabalho. A recessão e o pífio dinamismo econômico dobraram as taxas de desemprego entre 2016 e 2020, ampliando a informalidade e incentivando a rotatividade. A pandemia da covid-19 piorou e agravou os indicadores das ocupações laborais. As mudanças legislativas realizadas desde 2017 legalizaram a precarização, incentivando postos de trabalho de baixa qualidade, ampliando a vulnerabilidade e a insegurança no emprego, suprimindo direitos e arrochando salários. É o que afirma em seu mais recente artigo o sociólogo Clemente Ganz Lúcio, assessor do Fórum das Centrais Sindicais (FCS), ex-diretor técnico do Departamento Intersindical de Economia e Estatística (Dieese) e membro do Núcleo de Acompan

Gerar empregos no Brasil: o tamanho do desafio

Link para a publicação Link para PDF   Clemente Ganz Lúcio [1]             É dramática a situação em que vivem milhões de trabalhadoras e trabalhadores no Brasil. As mudanças tecnológicas impactam os postos de trabalho, as profissões, a formação profissional e, muitas vezes, desempregam. A desindustrialização precoce e continuada fecha bons postos de trabalho. A recessão e o pífio dinamismo econômico dobraram as taxas de desemprego entre 2016 e 2020, ampliando a informalidade e incentivando a rotatividade. A pandemia do Covid19 piorou e agravou os indicadores das ocupações laborais. As mudanças legislativas realizadas desde 2017 legalizaram a precarização, incentivando postos de trabalho de baixa qualidade, ampliando a vulnerabilidade e a insegurança no emprego, suprimindo direitos e arrochando salários. O espectro da destruição no campo do trabalho comanda as políticas públicas e é incentivado por uma parte do empresariado, animada com a redução do custo do trabalho e o fim dos sindic